Brasil cria 130 mil empregos em novembro; no acumulado do ano, são 1,91 milhão de vagas

Brasil

O número de contratações superou o de demissões em todos os 11 meses de 2023 até agora, segundo dados do Caged

O Brasil criou 130 mil vagas formais de trabalho em novembro, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quinta-feira (28) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). No acumulado de janeiro a novembro, 1,91 milhão de postos de trabalho foram gerados no país, com resultado positivo nas 27 Unidades da Federação.

Os estados com maior saldo de empregos no acumulado de 2023 são: São Paulo (+551.172, +4,2%), Minas Gerais (+187.866, +4,2%) e Rio de Janeiro (+165.701, +4,9%). Os que ficaram com o menor saldo no acumulado do ano foram Acre (+4.969, +5,4%), Roraima (+5.713, +7,9%) e Amapá (+6.319, +8,3%).

Os cinco grandes grupamentos econômicos também acumulam resultado positivo em 2023. O setor de serviços teve o maior crescimento do emprego formal, com saldo de 1,06 milhão de postos formais de trabalho criados no ano até agora, o que corresponde a 59,8% do total.

Destacam-se os segmentos de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com 415,5 mil vagas, e as atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 314,5 mil novos empregos.

Em novembro, a maioria dos empregos formais veio do setor de serviços, com 92,6 mil vagas, e do comércio, com 88,7 mil postos de trabalho gerados, principalmente no comércio de Artigos do Vestuário e Acessórios (+19.032), de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados (+13.060), e de artigos de Varejista de Calçados (+10.251).

O impacto sazonal trouxe queda do emprego formal nos demais setores. Na Indústria, o saldo foi negativo em mais de 12 mil postos de trabalho, com a maior queda na fabricação de álcool, concentrada em Goiás (-4.270). 

Também houve diminuição de 3.429 vagas no saldo de empregos na fabricação de calçados, com maior impacto no Ceará, que perdeu 1.752 postos, e na fabricação de açúcar em bruto (-3.064 empregos), com impacto na Bahia e em Goiás, com perdas de 1.279 e 1.173 vagas, respectivamente.

O resultado geral do mês, com a criação de 130 mil vagas, é a terceira desaceleração consecutiva, uma vez que os resultados de outubro (190,3 mil), setembro (205,1 mil) e agosto (219,8 mil) foram melhores.

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Fonte: R7