Rebeca leva prata no individual geral e alcança feito histórico em Paris

Bahia Brasil esportes

A brasileira chegou a superar a norte-americana Simone Biles em pontos, mas acabou ficando com a prata

Sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Rebeca Andrade não conseguiu superar Simone Biles na final individual geral da Olimpíada de Paris-2024, mas repetiu a prata conquistada nos Jogos de Tóquio, em 2021, com desempenho melhor que o anterior, ao ficar com pontuação geral de 57,932, contra 59,131 da americana. Tal resultado deu à guarulhense de 25 anos sua quarta medalha olímpica, o que a tornou a mulher com mais pódios em Olimpíadas na história do esporte brasileiro, superando a jogadora de vôlei Fofão e a judoca Mayra Aguiar. A medalha de bronze ficou com a americana Sunisa Lee, campeã olímpica em Tóquio, com 56,465. Flávia Saraiva terminou em nono lugar.

Rebeca começou a primeira rotação no salto, uma de suas especialidades, no mesmo grupo que Simone Biles. Assim como fez na final por equipes, apostou no “cheng” para conseguir uma nota alta e conseguiu execução melhor que na outra decisão. A avaliação, contudo, foi a mesma, com nota 15,100.

Em seguida, Simone fez um salto de maior dificuldade no código de pontuação do que o apresentado pela brasileira, o “Biles 2”. A aterrissagem não foi perfeita, mas o conjunto da obra rendeu nota 15,766, a maior desta Olimpíada. Assim, Rebeca terminou o aparelho em segundo lugar, atrás da americana.

Flávia Saraiva, por sua vez, começou a final pelas barras assimétricas. Foi precisa nas piruetas e nas ligações entre as barras, até executar um mortal e concluir com firmeza, apesar de um leve desequilíbrio. Depois de Flavinha, foi a vez de Rebeca nas barras, no disputa da segunda rotação, e fez uma boa série com saída de “tsukahara”. Teve algumas oscilações, porém foi o suficiente para tirar nota 14,666, superior aos 13,733 conseguidos por Biles.

Mais do que ter uma avaliação no aparelho, a brasileira assumiu a liderança geral. Já Simone Biles caiu para terceiro lugar, porque foi ultrapassada também pela argelina Kaylia Nemour, que conseguiu um impressionante 15,533 nas barras assimétricas.

Para Flavinha, a segunda rotação foi na trave, aparelho em que ela foi sétimo lugar nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A apresentação foi de acordo com as expectativas. Com poucos erros, como um leve desequilíbrio depois de um mortal, ela foi consistente e saiu da trave aplicando dois “mortais carpados”. Encerrou com um passo para trás, mas pontuou 14,266. Ao fim da segunda rotação, estava em sétimo, e Rebeca em primeiro.

Na terceira rotação, Flavinha foi para o solo e Rebeca, para a trave. A primeira teve uma queda logo no início da apresentação, ao som do Can-Can, mas não se abalou e encerrou com um sorriso no rosto, mesmo sabendo que a nota estava comprometida. A avaliação dos juízes foi de 12,233.

Fonte: Noticias ao Minuto / Getty images

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *