Confira relação de produção agropecuária baiana para o segundo trimestre de 2024
A produção baiana de ovos de galinha no 2º trimestre de 2024 teve o seu melhor resultado na série histórica do IBGE, iniciada há 23 anos, em 2001. Entre abril e junho, foram produzidas 22,386 milhões de dúzias no estado.
O número representa um aumento de 7,5% frente ao 2º trimestre do ano passado (20,818 milhões de dúzias) e de 13,8% em relação ao 1º trimestre de 2024 (19,673 milhões de dúzias).
No Brasil como um todo, a produção de ovos de galinha no 2º trimestre também foi recorde na série histórica da pesquisa, iniciada em 1987. No período, foram produzidas 1,161 bilhão de dúzias, número que fica 9,8% acima do mesmo trimestre no ano passado (1,058 bilhão de dúzias) e é 5,6% superior ao 1º trimestre deste ano (1,100 bilhão de dúzias).
São Paulo segue como maior produtor de ovos do país, com 26,3% do total nacional no 2º trimestre de 2024. A Bahia fica no 12º lugar, com 1,9%.
Abates de bovinos
No 2º trimestre de 2024, foram abatidas 341.653 cabeças de bovino na Bahia, o que representou um crescimento de 17,3% frente ao 2º trimestre de 2023 (291.334 cabeças) e de 6,1% em relação ao 1º trimestre deste ano (322.043 cabeças).
O número de bovinos abatidos na Bahia, entre abril e junho, foi o maior para o período em 10 anos, desde o 2º trimestre de 2014 (350.328 cabeças).
No Brasil, no 2º trimestre de 2024, foram abatidas 9,960 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo inspeção sanitária. O número também foi recorde na série histórica do IBGE, iniciada em 1997, sendo 6,7% superior ao do trimestre imediatamente anterior (9,338 milhões) e 17,5% maior do que o do 2º trimestre de 2023 (8,478 milhões).
A Bahia se tornou o 10º maior produtor de carne bovina do país, com 3,4% do abate nacional. Mato Grosso continua liderando, com 18,4% de participação no 2º trimestre de 2024.
Abate de suínos
Na Bahia, foram abatidos 73.059 suínos no 2º trimestre de 2024. Este número representa um forte crescimento de 17,3% frente ao mesmo trimestre de 2023 (62.260 animais) e uma leve variação positiva de 0,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior (72.962 animais).
Em todo o Brasil, o abate de suínos teve o seu melhor 2º trimestre da série histórica do IBGE, iniciada em 1997. No país, foram abatidos 14,567 milhões de animais, o que representou um crescimento de 3,9% frente ao trimestre imediatamente anterior (14,019 milhões de animais) e de 2,5% frente ao mesmo trimestre de 2023 (14,209 milhões de animais).
A Bahia é o 10º maior produtor de suínos do país, responsável por 0,5% do abate nacional. O estado que lidera é Santa Catarina, com 29,1% do total.
Abate de frangos
Entre abril e junho de 2024, o abate de frangos na Bahia foi de 31.770.367 animais, mostrando crescimento de 0,6% frente ao 2º trimestre de 2023 (31.582.001), mas leve oscilação negativa de 0,1% em relação ao 1º trimestre deste ano (31.791.081).
Em todo o Brasil, por sua vez, o abate de frangos teve o seu melhor resultado para um 2º trimestre na série histórica do IBGE, iniciada em 1997. No período, foram abatidos 1,610 bilhões de animais. O número é 1,0% superior ao do trimestre imediatamente anterior (1,594 bilhão) e 3,2% maior que o do 2º trimestre de 2023 (1,559 bilhão).
A Bahia tem o 9º maior abate de frangos do Brasil, respondendo por 2,0% do total. O Paraná lidera, com 35,1% do abate nacional.
Produção de leite
A aquisição de leite cru na Bahia foi de 146,8 milhões de litros no 2º trimestre de 2024, apresentando crescimento de 5,1% em relação ao mesmo período do ano passado (139,7 milhões de litros), mas uma queda de 1,7% frente ao 1º trimestre deste ano (149,4 milhões de litros).
No 2º trimestre de 2024, a aquisição nacional de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária foi de 5,833 bilhões de litros. Houve queda de 6,2% frente ao trimestre imediatamente anterior (6,216 bilhões), mas crescimento de 0,8% em relação ao 2º trimestre de 2023 (5,790 bilhões).
A Bahia passou a ser o sétimo maior produtor de leite do Brasil, respondendo, no 2º trimestre de 2024, por 2,5% do leite adquirido no país. Minas Gerais segue liderando, com 24,5%.
Via Bahia.ba / Foto: Marilei Aberte/Pixabay