BB tem meta de 1 milhão de hectares preservados em projetos de carbono até 2025

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O Banco do Brasil tem reforçado sua atuação no mercado voluntário de carbono, apoiando clientes na elaboração de projetos que agreguem tanto para aspectos climáticos, como para inclusão social nas diversas regiões do país. De acordo com o vice-presidente de Negócios Governo e de Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron, é possível aliar a conservação da floresta com o desenvolvimento social das pessoas que nela vivem ou dependem economicamente. “E estimulando o uso sustentável dos recursos oferecidos pela natureza.”

Durante evento na sede da ONU, em Nova York, o vice-presidente contou que os mais de 670 mil hectares preservados na metodologia de desmatamento evitado – REDD+ – em 13 projetos de carbono aliam preservação ambiental e geração de renda para os proprietários das áreas. Além de propiciar melhorias para as comunidades nelas localizadas.

“Tivemos as fortes chuvas no RS, e agora as secas e queimadas que devastam grandes áreas do País. Sem dúvida, é necessária a contribuição de cada setor da sociedade. Todas as companhias devem também ser agentes de mudança para contribuir de forma sólida para a reversão desse quadro. O BB se importa com um Brasil mais sustentável”, afirmou Sassron.

Segundo ele, o Banco do Brasil, caminha a passos firmes com compromissos públicos e metas concretas pela sustentabilidade, além de ter uma política de crédito de vanguarda, com exigências que apoiam os clientes para uma transição para produções também sustentáveis. “Temos atraído recursos para investimentos sustentáveis também, fomentando negócios no mercado internacional, para aplicação no Brasil, com impacto positivo para milhões de brasileiros”, disse o executivo.

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Carteira de crédito sustentável do BB já conta com R$ 360 bilhões

Com o objetivo de auxiliar os clientes na transição para uma economia mais sustentável, o Banco do Brasil já atingiu R$ 360 bilhões em operações de crédito sustentáveis, um crescimento de mais de 11% em 12 meses.

“Esse montante foi contratado em linhas de crédito com grande enfoque ambiental ou social ou para financiar atividades e segmentos que tragam impactos socioambientais positivos como os setores de energias renováveis, eficiência energética, construção, transporte e turismo sustentáveis, água, pesca, floresta, agricultura sustentável, gestão de resíduos, educação, saúde e desenvolvimento local e regional”, explica o vice-presidente.

“A Carteira de Crédito Sustentável do BB é submetida a uma avaliação independente, que considera as principais taxonomias ASG nacionais e internacionais na classificação dos clientes e das linhas de crédito que a compõem. A metodologia é revisada continuamente, com a incorporação do uso intensivo de dados e inteligência analítica para referenciar as melhores práticas e impulsionar políticas pioneiras de fomento à transição para uma economia de baixo carbono e agregar novos produtos com atributos ASG”, detalhou, em Nova Iorque.

• Taxonomia, no economês, pode ser “traduzida” como uma forma de classificação ou agrupamento de práticas que favoreçam um objetivo comum.
• No caso da taxonomia sustentável, seria a formação de um conjunto de atividades financeiras e econômicas – comum a empresas, bancos, investidores, reguladores, governos e outras partes interessadas – que possam ser classificadas como “verdes”.
• Ou seja, que levem a decisões de investimento e na criação de políticas públicas que ajudem a reduzir as emissões de gases de efeitos estufa (economia de baixo carbono). E, desse modo, conter o aquecimento global.

José Ricardo Sasseron detalhou ainda que a carteira de agricultura sustentável teve um salto de R$ 121,5 bilhões para mais de R$ 157 bilhões nos últimos dois anos. “Temos uma meta de chegar a R$ 200 bilhões nessa carteira até 2030, o que reafirma nossa atuação como parceiros dos produtores”, diz.

O objetivo do Banco é que o saldo total desta carteira, que hoje representa cerca de um terço da carteira de crédito total do BB, chegue a meio trilhão de reais até 2030.

“Temos uma longa trajetória em sustentabilidade, com marcos que vêm desde a criação da Fundação BB, em 1985, com o lançamento do Plano de Sustentabilidade em 2005 ou com nossa adesão à Coalizão Verde em 2023, por exemplo. Este passado, que nos trouxe até aqui, inspira nossa atuação com olhar para o futuro”, observa Sasseron.

De acordo com o executivo, o BB tem 12 compromissos públicos para um futuro mais sustentável, com metas ousadas até 2030 e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e Acordo de Paris. “Assumimos também o compromisso em sermos neutros em carbono até 2050 (NetZero) e buscamos ajudar também nossos clientes na agenda de descarbonização. O Banco do Brasil se importa com a sustentabilidade global, por isso temos levado este debate em fóruns internacionais como este, mobilizando o mercado financeiro em torno destas causas.”

Agência Gov | Via Banco do Brasil / Divulgação/BB e Caio Guatelli



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