Seminário tem como tema educação, governança de dados e IA

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Objetivo dos encontros, que ocorrem nos dias 16 e 17 de outubro, é garantir uma gestão baseada em dados precisos, completos e confiáveis que possibilitem a melhor tomada de decisões

Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Gestão da Informação, Inovação e Avaliação de Políticas Educacionais (Segape), está promovendo o Seminário Educação, Governança de Dados e Inteligência Artificial. Os encontros, realizados em parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB) e com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), ocorrem nos dias 16 e 17 de outubro. Seu objetivo é estimular o debate acerca da centralidade de uma política de governança de dados, visando garantir uma gestão baseada em dados precisos, completos e confiáveis. 

Durante a abertura do evento, na manhã de quarta-feira, 16 de outubro, o secretário de Gestão da Informação, Inovação e Avaliação de Políticas Educacionais, Evânio Araújo, destacou que, para compreender e trabalhar o Brasil real, é necessário pensar a governança de dados em três sentidos: “Um mais restrito, que diz respeito à reflexão do uso dos dados como estratégia de formação; outro ponderando sobre o caráter de arranjo interinstitucional, que busca a melhoria da comunicação e a construção conjunta; e, por fim, a dimensão do aspecto substantivo, para não perder de vista a realidade que está por trás dos dados.” 

A secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt, explicou que os dados e a tecnologia trabalham de maneira essencial para a criação de programas e iniciativas. “O monitoramento e a avaliação dessas informações são fundamentais para combater os principais desafios da gestão da educação brasileira, como a desigualdade. Os dados não surgem do nada, eles são uma concepção nossa para fazer um recorte da realidade e embasar a construção de políticas públicas educacionais”, completou. 

A governança de dados é um instrumento basilar para a promoção da transformação digital, bem como para o uso de tecnologias educacionais baseadas em inteligência artificial (IA). Assim, a governança de dados vem sendo gradativamente utilizada como ferramenta de gestão da educação e nos processos de ensino e aprendizagem.  

O uso da IA na educação necessita de uma governança sólida dos dados, a fim de assegurar a qualidade, interoperabilidade, proteção e respostas a enquadramentos institucionais. Estes requerem do MEC a construção de capacidades robustas para responder a demandas da sociedade e do arranjo federativo.  

Participantes – Estiveram presentes na abertura o subsecretário de Tecnologia da Informação e Comunicação da Secretaria-Executiva do MEC, Marcus Antônio de Souza; a reitora do IFB, Veruska Machado; e o professor da Ufal e coordenador do Projeto de Governança de Dados junto ao MEC, André Magno.  

Programação – O evento conta com as seguintes mesas de discussões: “Transformação digital e governança de dados na educação”; “Os desafios da integração de dados na coordenação federativa”; “Os dados que nos faltam”; “Governança e efetividade da inteligência artificial em processos de ensino e aprendizado”; “O equilíbrio entre privacidade e uso responsável dos dados”; e “Dados e informações para o monitoramento e avaliação de políticas educacionais”.   

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Segape  / Foto: Fabio Nakakura/MEC

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