Justiça manda soltar Daniel Vorcaro e aplica medidas cautelares

Bahia Brasil justiça

Sábado, 29 de novembro de 2025

Entre as medidas estão o uso de tornozeleira eletrônica, restrição de deslocamento e proibição de contato com outros investigados

A Justiça Federal derrubou, nesta sexta-feira (28), a prisão preventiva do empresário Daniel Vorcaro, dono do Banco Master. A decisão é da desembargadora Solange Salgado, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Com a revogação da prisão, Vorcaro será colocado em liberdade, mas deverá cumprir algumas medidas cautelares. Entre elas estão o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de sair do município onde reside e a proibição de manter contato com outros investigados no caso.

Vorcaro havia sido preso no dia 18 pela Polícia Federal, no aeroporto de Guarulhos. Ele é apontado como o principal alvo da investigação que apura suspeitas de fraudes financeiras envolvendo o Banco Master e a venda de créditos ao BRB, em um esquema que causou prejuízo bilionário.

Além de Vorcaro, outros quatro investigados também tiveram a prisão preventiva revogada pelo TRF-1. A corte entendeu que, no momento, as medidas alternativas são suficientes para assegurar o andamento da investigação.

Relembre o caso

A prisão ocorreu no âmbito da Operação Compliance Zero, que combate a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o Sistema Financeiro Nacional.

Na mesma operação, policiais federais cumpriram cinco mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 25 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal.

As investigações tiveram início em 2024, após requisição do Ministério Público Federal, para investigar a possível fabricação de carteiras de crédito insubsistentes por uma instituição financeira. Tais títulos teriam sido vendidos a outro banco e, após fiscalização do Banco Central, substituídos por outros ativos sem avaliação técnica adequada.

Os crimes investigados são: gestão fraudulenta, gestão temerária, organização criminosa, entre outros.

Fonte: ICL Noticias /

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