Mãe usa redes sociais para denunciar ex-companheiro por rapto do filho em Salvador

Bahia social

Com um relato forte e direto, a estudante de direito Catharina Galvão, 20 anos, divulgou em suas redes sociais um apelo por ajuda. No texto, ela relata que o pai do seu filho, o advogado Paulo Roberto de Aguiar Valente Junior, desapareceu com a criança, de apenas 3 anos.

Natural de Salvador, Catharina contou ao Metro1 que há três meses não vê o filho e, desde o São João, que não tem notícia do menino. “Eu não falo com o pai do meu filho por conta de uma medida protetiva. Mas falava com o pai dele, o avô do meu filho. Mas eles desligaram o telefone e não me atendem mais. Estou desesperada por notícia”, diz.

A medida protetiva foi acionada, conta Catharina, após uma tentativa de agressão de Paulo Roberto, quando os dois moravam juntos. “Um dia ele chegou bêbado em casa e tentou me dar um murro na cara. Desde então, ingressei com essa medida”.

Paulo Roberto possui outra medida protetiva em aberto, acionada por sua ex-noiva. Em 2014, ele chegou a ser levado por policiais para a delegacia, após tentar entrar em contato com ela em uma boate, no bairro do Rio Vermelho. 

Ciúmes

A estudante de direito acredita que Paulo Roberto esteja impedindo-a de ver o filho por vingança. “Logo depois que assumi um novo relacionamento nas redes sociais ele fez isso. Não acredito que seja coincidência. Ele quer me atingir”.

Ela diz que já queria divulgar o episódio há mais tempo, mas foi orientada por sua advogada a esperar um despacho judicial de busca e apreensão. Na ação, que o Metro1 teve acesso, o juiz determina que seja cumprido com “a presença de força policial” a busca pela criança. A pena por descumprimento é de R$ 1 mil por dia.

“Ele desapareceu e não tá nem cumprindo a medida judicial. E é advogado, sabe o que isso representa. Não é alguém leigo”, diz Catharina.

A mãe conta ainda que, desde que perdeu o contato com seu filho, tem sofrido para comer e dormir. “Minha vida tem sido muito sofrida. Perdi peso, tenho dormido muito mal. Tenho certeza que meu filho está sofrendo também porque sempre fui muito apegado a ele e ele a mim. Só quero que esse pesadelo acabe logo”.

A reportagem tentou contato com Paulo Roberto nos números que constam no despacho judicial, mas as chamadas não foram atendidas. 

Fonte: Metro 1

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