Às vésperas do Réveillon, hotéis do Rio registram 92% da ocupação

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Expectativa é de que vagas se esgotem nos próximos dias

A poucos dias do Réveillon, os hotéis da cidade do Rio de Janeiro já registram uma ocupação de 92%. Os dados fazem parte da pesquisa do Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (HotéisRIO). E a expectativa é que vagas já se esgotem nos próximos dias.

No boletim mais recente divulgado pelo HotéisRio, na última segunda-feira (20), a média da ocupação hoteleira estava em 86%.

“No final de semana passado, em que se comemorou o Natal, observamos uma forte tendência de demanda de hospedagem para a cidade do Rio para o período do Réveillon 2022. As perspectivas são muito positivas e sinalizam que os números fiquem próximos ou superem os do Réveillon 2019, momento anterior a pandemia. Imaginamos que chegaremos a 100%”, afirma o presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes.

Ainda por conta da Covid-19, o sindicato afirma que a festa do Réveillon deste ano terá majoritariamente turistas domésticos, muitos oriundos dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Os viajantes do exterior não se animaram a vir ao Rio de Janeiro.

A capital fluminense é uma das cidades com maior índice de cobertura vacinal completa do mundo, com mais de 80% de toda a população já tendo recebido a 2ª dose ou dose única. Em valores absolutos, mais de 5,8 milhões de pessoas já tomaram pelo menos a primeira dose do imunizante.

No entanto, especialistas ouvidos pela CNN se mostram cautelosos em relação às festas de fim de ano. Para Gulnar Azevedo, membro da Associação Brasileira de Saúde Coletiva e professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a decisão de liberar festas de fim de ano é ‘prematura’, visto que a agressividade da variante Ômicron ainda é desconhecida.

“É muito difícil você liberar as festas de fim de ano, com a queima de fogos, e pedir que as pessoas exerçam o distanciamento físico ou usem máscara de proteção. O mais prudente é a precaução, enquanto não temos certeza ainda sobre a evolução clínica e a transmissibilidade da nova variante. A decisão de liberar festas e aglomerações no Brasil é prematura”, frisa Gulnar Azevedo.

Fonte: CNN Brasil

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