Foto: REUTERS/Mikhail Palinchak

Só acesso total a mercados recupera economia da Ucrânia, diz ministra

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Em um artigo no jornal Ukrayinska Pravda, a vice-primeira-ministra ucraniana e também ministra da Economia, Yulia Svyrydenko, afirmou que o país só vai conseguir se recuperar economicamente se tiver “acesso total” aos mercados do G7 e da União Eupeia (UE), além da admissão ao bloco até 2024. De acordo com ela, há oito outros pontos no plano de salvação da Ucrânia.

“O Ministério da Economia (…) e outras empresas líderes de consultoria, propôs princípios-chave a serem incluídos no plano de recuperação e desenvolvimento ucraniano“, escreveu Svyrydenko. De acordo com o texto, as três primeiras etapas dessa recuperação pedem acesso total aos mercados do G7 e da UE, a plena admissão à União Europeia em 2024, a desregulamentação total e a intervenção mínima do governo nas operações comerciais.

A logística rápida, com transporte de material em não mais de 72 horas da Ucrânia para outros países da Europa, seria o quarto passo. O objetivo é concentrar nas exportações de produtos agrícolas e metálicos, uma vez que o país tem know how e vantagem competitiva nessas áreas – o que seria o quinto passo.

Em sexto lugar está a construção de uma indústria de defesa forte, para o desenvolvimento de tecnologias aeroespaciais, segundo a vice-primeira ministra. E aí entra o sétimo passo, que é o reforço das instalações para geração de eletricidade. “Devemos confiar em nossas práticas de energia atômica para fazer isso”, afirmou Svyrydenko.

Por fim, é necessário conseguir a independência energética em um período de três a cinco anos, com desenvolvimento dos setores de gás e petróleo.

Aliás, um requisito fundamental para esse plano de recuperação econômica passa pela modernização e aproveitamento doméstico dos recursos. “Um requisito fundamental é pelo menos 60% de localização. É uma questão de envolver os próprios ucranianos na recuperação e usar o máximo possível de recursos domésticos – materiais de construção, cimento e metal”, apontou a ministra.

Fonte: Metrópoles