JN: Ciro Gomes garante implantar renda mínima de mil reais para os mais pobres

Bahia Brasil política

Terça, 23 de Agosto de 2022

por Lula Bonfim / Leonardo Costa

O segundo entrevistado das sabatinas do Jornal nacional, da TV Globo, com os presidenciáveis, é Ciro Gomes (PDT). Nesta terça-feira (23), o candidato ao Palácio do Planalto citou como pretende garantir renda mínima de R$ 1.000 para a população mais pobre do Brasil. Ele ainda disse que pretende mudar o modelo de governança política, pedindo às pessoas para pensar o Brasil com ele. 

UNIR O BRASIL

“Eu pretendo unir o Brasil ao redor de um projeto. Esse projeto tem um diagnóstico: o Brasil vive hoje a mais grave crise, se nos atentarmos aos números de desemprego e fome. 33 milhões de pessoas estão com fome e 120 milhões não fizeram as três refeições hoje. Há pessoas e grupos políticos responsáveis por essa tragédia. A maior ameaça à democracia é o fracasso dela na vida do povo, mas eu vou me esforçar para unir o Brasil, reconciliar o Brasil, o que não me parece haver contradição”.

CORRUPÇÃO 

“A corrupção é praticada por pessoas. O desastre econômico, o privilégio que faz com que o Brasil tenha cinco pessoas acumulando a renda de 100 milhões de nacionais, brasileiros mais pobres e de classe média, é responsabilidade de pessoas e de grupos. Elas devem ser apontadas, indicadas e responsabilizadas, mas não olhando para trás. É olhando para frente, porque a ciência da insanidade é você repetir as mesmas coisas e esperar resultados diferentes. Eu estou tentando mostrar ao povo brasileiro essa polarização odienta, que eu não ajudei a construir. Pelo contrário. Eu estava lá em 2018, tentando advertir as pessoas de que elas não podiam usar a promessa enganosa do Bolsonaro para repudiar a corrupção generalizada e o colapso econômico gravíssimo que foram produzidos pelo PT. E agora está se tentando repetir uma espécie de 2018, portanto a gente tem que denunciar isso, compreendendo, respeitando. Mas nós temos que ser duros. A corrupção é um flagelo no Brasil”.

CONFRONTAR COMANDANTES DO PAÍS 

“Eu devo sempre reavaliar. Faço esse esforço de humildade permanentemente. Minha tarefa é reconciliar o Brasil. O Brasil tem hoje pessoas que estão passando fome numa conta de metade da população e eu tenho um programa. O programa de renda mínima com status constitucional, que vai entrar como uma ferramenta da previdência social, para nos proteger das manipulações de véspera da eleição. E, para viabilizar isso, eu tenho que confrontar aqueles que mandaram no Brasil durante esses anos todos. Às vezes, eu, sim, venho de uma tradição do Nordeste e a nossa cultura política é palavrosa, digamos assim. E às vezes as pessoas no Sul e no Sudeste, as pessoas não entendem bem e não me custa nada rever certos temas, especialmente na proporção em que meu sonho é reconciliar o Brasil”.

ECONOMIA


“O que eu estou propondo é uma perna de um novo modelo previdenciário. Vou pegar o BPC, a aposentadoria rural, o seguro-desemprego e todos os programas de transferência – especialmente o novo Bolsa Família, que é o Auxílio Brasil – e transformar num direito previdenciário constitucional. Ou seja: ninguém mais vai depender de político A, político B, eleição A, eleição B, ameaças e tentativas de manipular o sofrimento mais humilhado do nosso povo, das mães de família que estão vendo seus filhos dormir com fome hoje. Isso me dói o tempo todo. Essa consolidação dá R$ 297 bilhões”.

Fonte: Bahia Notícias

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