Em fevereiro, os preços do tomate caíram, devido ao aumento da oferta nas praças de verão. Na parcial do mês (1º a 27), a média do salada ficou em R$ 55,23/cx (ponderada por classificação), 14,5% menor em comparação ao valor registrado em janeiro.
O clima ainda segue sendo preponderante nas praças colhendo no momento. Em Caçador (SC), voltou a chover com maior frequência nas últimas semanas, após alguns meses de precipitações mais baixas. Por enquanto, há registros iniciais de casos de bacterioses e mancha de frutos ponteiros, que estão sendo colhidos das primeiras lavouras formadas na região. Na praça catarinense, o pico de safra ocorreu durante a primeira quinzena de fevereiro e, apesar de ainda seguir em ritmo acelerado, a colheita começa a perder força gradativamente.
O volume de frutos comercializados em outras praças, como Itapeva (SP) e Venda Nova do Imigrante (ES), segue movimentos similares ao observado em Caçador. Em Itapeva, as chuvas seguem constantes e causando problemas produtivos. Janeiro foi pico de safra, e apesar da redução na oferta em fevereiro, ainda se mantém com volume elevado.
Em Venda Nova do Imigrante, as chuvas deram trégua durante este mês, e a menor umidade colabora para a boa sanidade das lavouras recém-formadas, mas as consequências das doenças persistem nas lavouras plantadas em meses anteriores. O grande contraste climático de dias quentes e ensolarados nas últimas semanas (após um longo período nublado e chuvoso) acaba estressando as plantas. A praça capixaba atingiu o pico de colheita nas últimas semanas, e começa a desacelerar o ritmo a partir de março.
Fonte: Cepea/Hortifruti