Segundo a obra: “Arquivos secretos do Vaticano“: “no ano 1923 o pesquisador húngaro Edmond Szekely obteve permissão para pesquisar nos Arquivos Secretos do Vaticano os livros que teriam influenciado outro nome de peso dentro da Igreja Católica, São Francisco de Assis. Acontece que o húngaro viu, entre evangelhos nunca publicados e manuscritos originais de santos e apóstolos, uma obra que lhe chamou a atenção, chamada Evangelho Essênio da Paz, texto teoricamente escrito pelo apóstolo João e que narrava “passagens desconhecidas da vida de Jesus Cristo, apresentado ali, como o principal líder de uma seita judaica, até então pouco comentada, os essênios”.
Foi então que o pesquisador teve a seguinte ideia: “Traduziu o texto e o publicou em quatro volumes, o que gerou sua excomunhão por parte da Igreja Católica. Alguns anos antes, em 1880, o padre inglês Gideon Ouseley encontrou um manuscrito em aramaico em um monastério budista na Índia. O chamado Evangelho dos Doze Santos teria sido levado para aquele país por essênios que fugiram de sua terra natal e lá se refugiaram. O clérigo saiu, assim, espalhando pelos quatro cantos que havia “descoberto o verdadeiro Novo Testamento”. Dizia que, segundo o achado, a Bíblia estava errada e que Cristo era um essênio que defendia a reencarnação e o vegetarianismo”.
Ainda segundo a obra: “Arquivos secretos do Vaticano” quando vai se referir aos Cátaros, um grupo que dizia seguir os ensinamentos de Jesus Cristo está escrito que: “Os crentes tinham regras para fazer seu jejum e não podiam comer carne, ovos ou leite”.
O curioso é que segundo a obra espírita: “Fisiologia da Alma“: Ramatís além de ressaltar os benefícios do jejum praticado por Jesus, faz a seguinte observação: “Nunca vimos Jesus partindo nacos de carne ou oferecendo perfis de porco aos seus discípulos; ele se servia de bolos feitos de mel, de fubá e de milho, combinados aos sucos ou caldos de cereja, morangos e ameixas”. Contudo a Bíblia sugere que Jesus comeu Peixe e Carneiro em ocasiões especiais, até por que pelas dificuldades em conservar carne na época, ele e seus contemporâneos não comessem tanta carne quanto se come hoje.
Infere-se que Jesus não era um vegetariano estrito, todavia a obra: “Fisiologia da Alma” de Ramatís pretende nos alertar sobre a importância da moderação do consumo até por que segundo Gênesis 1:29 o regime original dado por Deus à humanidade é o vegetariano.
Rodrigo Santana Costa é escritor ipiraense. Publicou a obra: “Clarecer”