Por Gleidson Souza (Ipirá City)
Na última segunda-feira, 7 de abril, o programa Bate-papo na City recebeu Alex Ribeiro, fotógrafo e compositor, como convidado.
Duas de suas obras, ”Ê Caboronga” e ”Forró de Baeca”, têm origem em suas vivências na em Ipirá. As composições, elaboradas em 2007 e registradas oficialmente em 2010, refletem uma narrativa rica e autêntica. Apesar de prontas há anos, as músicas foram guardadas até 2025, quando finalmente foram lançadas ao público. Essa escolha, que pode parecer incomum no cenário musical, evidencia a atenção cuidadosa de Alex ao contexto e à maturação de sua arte, destacando sua abordagem estratégica e reflexiva.
Alex Ribeiro já apresentou suas duas composições para diversos cantores, demonstrando o desejo de que suas músicas alcancem as rádios e ganhem vida por meio de novas interpretações. Para Alex, o maior prazer reside na experiência de ouvir outros artistas darem voz às suas obras, uma satisfação que supera qualquer objetivo financeiro. As canções foram criadas como homenagens sinceras às pessoas mencionadas nas letras, à cidade de Ipirá e à mata da Caboronga, revelando o profundo significado cultural e emocional que essas músicas carregam.
Sobre o impacto da tecnologia, especialmente da Inteligência Artificial, que é uma força crescente na indústria musical. Alex Ribeiro exemplifica como possível equilibrar inovação com fidelidade às raízes culturais, utilizando o tempo e os recursos disponíveis para criar obras que transcendam tendências passageiras. Para ele, o ato de compor vai além de criar melodias; é uma forma de preservar histórias, celebrar identidades e inspirar outras gerações de artistas.
