Quem conhece a empresária e artista Carol Sousa, à frente da Academia Villa Forma, sabe que ela é inquieta e adora movimentar seu espaço, no Rio Vermelho, indo além de garantir que seja uma academia de qualidade, que recebe diversas personalidades ao longo do ano, mas um espaço que valoriza o bem-estar e a arte.
Seguindo essa linha de pensamento, ela traz mais uma novidade. No dia 24 de janeiro, será inaugurada a Galeria Villa Art, reunindo o trabalho de 16 artistas, celebrando a diversidade na arte de cada um, em pinturas, bordados, desenhos e fotografias.
Nesta primeira temporada do projeto, serão abrigados trabalhos de Angeluci Figueiredo, a Preta do restaurante que leva seu nome, na Ilha dos Frades; Augusto Wances, Bruca Moreira, Celo Hermida, Eduardo Carvalho, Elano Passos, Flavia K., Giacomo Mancini, Gustavo Maciel, José Ignacio, Marisa Vianna, Peu Caldas, Rejane Alice, Rodrigo Castro Lima, Vinicius Moreira e da própria Carol Sousa.
“A curadoria inicial da Villa Art pretende levar o público a uma experiência inovadora dentro de um local incomum, que é uma academia. Temos um histórico artístico desde a abertura da Villa, que é tombada pelo IPHAN, e este projeto vem celebrar toda essa conexão entre saúde, comportamento e arte que faz parte da nossa essência”, conta Carol.
O evento de inauguração, para convidados, tem como madrinha a artista plástica Fátima Tosca (de cinza, na foto acima, ao lado de Carol), contará com buffet Dedo de Moça e vinhos da Herdade da Lisboa Fidigueira. Após a vernissage, o espaço estará aberto ao público, obedecendo o horário de funcionamento da Villa Forma.
Destaques na primeira temporada
Entre os destaques da primeira temporada da mostra estão fotografias de dois grandes nomes do Jornalismo na Bahia: Giácomo Mancini, editor-chefe da TV Bahia/Globo por mais de 20 anos, e Angeluci Figueiredo, a Preta, que foi por anos fotógrafa do jornal Correio, atualmente à frente dos restaurantes e pousada que levam seu apelido, na Ilha de Maré e em Salvador.
“Independente do Preta, eu tô sempre fotografando. A minha relação com os albinos vem de longa data. Como eu vivia nas ilhas e percebia que tinha muitos deles aqui, notei que eles são ‘invisíveis’. Ninguém tem um olhar atento para eles. Então, eu fico sempre com esse cuidado, esse olhar, esse zelo, para que as pessoas vejam essas pessoas. Se você for ver, um pássaro tem sua pena, o peixe tem sua escama e o albino, ele não tem a proteção da pele”, destaca Preta, que traz obras da série “Segunda Pele”.
Já Giácomo, gaúcho radicado na Bahia e apaixonado pela cidade em que mora e sua cultura, traz três obras, entre registros como o do Centro do Histórico, e celebra a novidade. “A arte tem que ocupar todos os espaços possíveis. É fantástico ter uma obra no acervo do MAM, como eu tenho com ‘Sob os Olhos da Igreja’. Mas todo lugar é lugar. Toda exposição é importante. E estar ao lado de artistas tão importantes abrindo a Galeria da Vila Forma, me deixa muito feliz. Minha fotografia abre janelas. E conquista espaços”, destaca.
Fonte: Alô alô Bahia