Estados Unidos, França, China e Austrália foram as delegações com maior número de testes, Brasil foi o nono
A Agência Internacional de Testagem (ITA), responsável pelos exames antidoping das principais competições mundiais, divulgou nesta quinta-feira (19), um relatório sobre os controles de dopagem durante as Olimpíadas de Paris. A organização destacou o recorde de 38,15% dos atletas testados. Até o momento, a entidade relatou cinco casos de doping nos Jogos, além de mais de 40 violações nos seis meses que antecederam o torneio.
Os cinco atletas flagrados em Paris são o iraquiano Sajjad Sehen (judô), a nigeriana Cynthia Ogunsemilore (boxe), o afegão Mohammad Faizad (judô), o congolês Dominique Mulamba (atletismo) e a boliviana María José Ribera Pinto (natação). Os casos foram direcionados para julgamento pelas respectivas federações internacionais de cada esporte para a Divisão Antidoping da Corte Arbitral do Esporte.
Entre a abertura da Vila Olímpica ao dia da cerimônia de encerramento dos Jogos, a ITA coletou 6.130 amostras de urina e sangue em 4.770 exames. Foram 4.150 atletas testados, um aumento de 4% em relação às Olimpíadas de Tóquio e de 10% em relação à Rio 2016.
Atletas de 200 países foram testados — 97% das delegações dos Jogos de Paris. O Brasil foi o nono país mais testado. Estados Unidos, França, China e Austrália foram as delegações com maior número de testes. O Japão terminou o top 5 no quadro de medalhas, mas foi o oitavo mais testado.
A organização ressaltou que 90% dos atletas que competiram em Paris foram testados ao menos uma vez nos seis meses que antecederam as Olimpíadas. Nesse período, houve mais de 40 violações referentes a atletas que provavelmente estariam nos Jogos.
Fonte: Lance / Foto: AFP