Andressinha elege ‘criatividade’ como crucial na estreia da seleção em Tóquio

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A meia analisou a China, primeira rival do Brasil na Olimpíada, e explicou qual a estratégia ideal para surpreender as asiáticas

POR ESTADAO CONTEUDO – Segunda, 12 de Julho de 2021

A poucos menos de 10 dias para o início dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, a cabeça das atletas da seleção feminina brasileira já está na estreia. O posicionamento de Andressinha é uma prova desta expectativa. A meia analisou a China, primeira rival do Brasil na Olimpíada, e explicou qual a estratégia ideal para surpreender as asiáticas.

Oriundas de uma escola tradicional baseada em aplicação defensiva e tática, a China promete ser um desafio à altura para a seleção feminina em sua estreia. De acordo com Andressinha, para começar o torneio com o pé direito as jogadoras brasileiras terão que aliar dois aspectos do jogo: a criatividade natural do país e a organização cobrada incessantemente pela técnica sueca Pia Sundhage a todo momento.

“A China é um adversário que a gente conhece bem, já jogamos algumas vezes contra elas. Sabemos da questão da organização das seleções asiáticas, que dão sempre jogos bem difíceis. Mas a gente não pode abrir mão da nossa criatividade porque isso é o Brasil. Tentar executar isso sempre com bastante organização. Acredito que essa seja a chave para conquistarmos a primeira vitória na Olimpíada, que é muito importante. É tudo muito rápido lá, então na primeira fase e no primeiro jogo temos que estar super bem, não deixando nossa criatividade de lado, sempre com organização”, projetou a meia.

Outro ponto bastante exigido pela técnica do Brasil é a bola parada. Especialista nas cobranças, Andressinha admite que esse fator tem potencial para levar a seleção feminina longe nos Jogos Olímpicos. A meia elogiou as companheiras batedoras, mas também ressaltou a importância da presença de boas cabeceadoras no elenco.

“A bola parada é algo que a gente está insistindo bastante nessa preparação. Agora a gente deu uma ênfase maior, por estar tão perto da competição. Mas sempre trabalhamos assim, até porque a bola parada é um momento crucial do jogo, pode decidir uma partida. Então sempre tiramos uns minutos após o treino para treinar nossas jogadas. Para que a gente chegue no jogo e consiga executar bem. Fica eu (como cobradora), Marta, Andressa Alves, Tamires, acho que temos boas batedoras de falta e também boas cabeceadoras, então vamos chegar muito bem nesse aspecto”, finalizou.

A estreia do Brasil nos Jogos Olímpicos será no próximo dia 21 diante da China, em Miyagi. Na sequência, a seleção feminina encara a Holanda, no dia 24, no mesmo local, e fecha a fase de grupos contra a Zâmbia, em Saitama, no dia 27.

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