Atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues tem longa história no comando da Federação Bahiana de Futebol (FBF). Eleito em 2001, o mandatário se perpetuou na entidade estadual até janeiro de 2019, quando conseguiu uma vaga entre as oito cadeiras que ocupam a vice da CBF.
Aliado de Ricardo Teixeira, chefe da CBF na época, Rodrigues foi sorteado com um pacote completo para a Copa do Mundo de 2002, quando o Brasil ganhou a quinta estrela. Ele teve passagens áreas, hospedagem, ingressos e as despesas pessoais pagas pela entidade.
Ednaldo Rodrigues gostou do poder e se consolidou na liderança da FBF por quatro mandatos, mudando o estatuto da entidade e permitindo sucessivas reeleições. O mandatário também garantiu poderes a si próprio, como nomear assessores, diretores e coordenadores. Nesse sentido, ele nomeou conhecidos e familiares para cargos da FBF.
De acordo com reportagem da Folha, Rodrigues doou R$ 1.000 para a campanha eleitoral dos três principais candidatos à prefeitura de Salvador: ACM Neto, Alice Portugal e o Pastor Sargento Isidório.
Na política do futebol, Rodrigues também se aproximou de Marin e Del Nero na CBF e ganhou ainda mais destaque na entidade. O baiano foi escolhido para chefiar a delegação brasileira em amistoso contra a Inglaterra. Em 2017, novamente escalado para a missão, desta vez contra o Japão e novamente diante da seleção inglesa.
Na CBF após o afastamento de Caboclo, Ednaldo Rodrigues tem o desafio de negociar novo contrato de direitos de transmissão da seleção com a Fifa e escolher o chefe da equipe que vai tentar o hexa na Copa do Mundo do Qatar.
Fonte: Galáticos Online / Foto: CBF