A chegada de Bruno Monteiro para o comando da secretaria de Cultura da Bahia (Secult) visou “apaziguar” o setor, por, segundo lideranças que participaram da transição, ser um quadro técnico. Apesar de optar por Bruno, no início das discussões, Jerônimo cotou alguns artistas para assumir a pasta.
Buscando o “espelhamento” da gestão federal, que terá o Ministério da Cultura sob o comando de Margareth Menezes, o governador da Bahia buscou nomes ligados à música para ocupar o espaço, ficando com um quadro técnico dando amparo na gestão da secretaria, de acordo com lideranças governistas. Entre os nomes cotados foram: Adelmário Coelho, Daniela Mercury, Lazzo Matumbi, Mariene de Castro e Manno Góes. Nenhum deles teria sido contactado de forma direta para assumir.
Aconselhado a focar em uma figura técnica, Jerônimo optou por Bruno Monteiro. O novo secretário é um dos fundadores do Movimento 342 Artes e também atuou como produtor de artistas como Caetano Veloso e coordenou a produção do documentário “Democracia em Vertigem”, indicado ao Oscar (2020). Monteiro vinha coordenando a comunicação do senador Jaques Wagner (PT) e a comunicação da campanha de Jerônimo.
FOCO NA CULTURA
Após ser anunciado, Monteiro sinalizou que sua gestão à frente da Secretaria da Cultura (Secult) deve priorizar a continuidade de projetos já iniciados nas gestões petistas anteriores, começando pelas execuções do Carnaval e da Lei Paulo Gustavo.
“A agenda da Secretaria de Cultura é uma agenda de muitas coisas em andamento. A gente tem aí o Carnaval, tem a execução da Lei Paulo Gustavo provavelmente já no primeiro trimestre. Então nós temos a preocupação de não ter nenhum tipo de descontinuidade. Este momento está sendo de conhecer melhor como está o andamento das políticas, das ações, para logo em seguida nos planejarmos e apresentarmos uma proposta para os 100 dias de gestão”, disse ao BN.
Fonte: Bahia Noticias