Domingo, 31/03/2024 – 19h43
Por Ulisses Gama
De 2 a 0 para 3 a 2. Em questão de minutos, um resultado favorável se tornou um pesadelo para o Bahia dentro do Barradão na noite deste domingo (31), pela primeira partida da final do Campeonato Baiano. Após a partida, o técnico Rogério Ceni tentou explicar o revés e indicou o cansaço do meio-campo como crucial.
“Precisávamos ter o controle do jogo e ter a posse de bola. Rifamos muito essa bola, não mantivemos o ritmo. Faltou um pouco de capricho para manter o controle. O cansaço vai batendo no meio de campo, as trocas no meio campo são escassas e o modelo de jogo vai mudando. Não tivemos capacidade de manter a bola e consequentemente o controle do jogo”, disse.
Questionado sobre a saída de Thaciano e a entrada do zagueiro David Duarte, Ceni indicou que essa foi uma situação de jogo treinada para o fim da partida.
“Foi treinado. O time não suporta jogar os 90 minutos com quatro meio-campistas. Não tenho as trocas para os quatro. Tem o Yago… Uma hora você tem que fazer as trocas. Tem o Yago e o Jota. Imaginávamos que estaríamos na frente do jogo e treinamos isso ao longo da semana. Dando amplitude para Juba e Arias. Infelizmente, o miolo estava bem preenchido e tomamos os gols pelos lados”, relatou.
No próximo domingo (7), o Tricolor vai reencontrar o Vitória e precisa vencer por dois gols de diferença para conquistar o título. Ceni apontou a importância do torcedor.
“Vamos precisar muito da presença do torcedor. Vai ser um jogo competitivo, dependemos do torcedor por ter um mando favorável. Vai ser um jogo dificílimo, mas vamos fazer o nosso melhor. Assim como fizemos hoje, mas nos minutos finais, as trocas são mais na frente e alguma solução no modelo de jogo. É um modelo bem treinado, um futebol prazeroso de ver, mas quando o cansaço bate, a gente sofre mais que o normal”, afirmou.
Essa foi a segunda derrota do Bahia para o Vitória na temporada 2024.
Fonte: Bahia Noticias / Foto: Ulisses Gama / Bahia Notícias