Com vistas à atenção primária de saúde, a Bahia inicia, na última quarta-feira (17), o Módulo de Acolhimento dos Profissionais do Programa Mais Médicos, retomado em março do ano passado. Atualmente, o estado conta com 1.466 médicos oriundos do programa que atendem 355 municípios, conforme relata a secretária da Saúde (Sesab), Roberta Santana.
“A gente conseguiu atender 85% dos nossos municípios e [agora] é o momento de acolhimento, em que a gente faz a integração e apresentação dos dados de saúde da região. Houve um processo de formação realizada no início do ano, inclusive, sediamos o Nordeste”, explicou a titular da Sesab.
Durante o evento, que está sendo realizado no auditório da pasta, localizado no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, também serão anunciadas novas vagas para o programa, assim como determina o novo Edital do Ministério da Saúde. As vacâncias serão ampliadas para inclusão de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais
“Dentro do novo programa lançado pela última vinda do nosso presidente Lula com a ministra, aqui foram liberadas mais 3.100 vagas, sendo aqui para a Bahia 246 e a novidade é que ela traz uma cota de 9% para deficiente e 20% para a cota étnica-racial. A gente fica muito feliz também com esse compromisso da inclusão e da equidade dentro do programa Mais Médicos que tanto se identifica com a comunidade que ele atua”, completou Roberta.
Mais Médicos em Salvador
Na capital baiana, o Programa Mais Médicos possui 80 profissionais focados na atuação básica da saúde. Questionada sobre a integração entre a cidade e o governo estadual, a secretária Roberta Santana afirmou que “independente de questões políticas, a gente vem estreitando essa parceria”. Na oportunidade, a titular da Sesab ainda reforça para a necessidade de um esforço maior na política de saúde da capital baiana.
“Há uma parceria do governo federal com todo e qualquer município. […]. A maior prova disso é quando a gente aloca seja investimento ou recursos nesse município. Então, o que o governo do estado vem fazendo e o que eu sinto falta [em Salvador] é de uma política estruturada e sistematizada. Dentro dessa perspectiva, a gente o que a gente quer cada vez mais fortalecer a parceria com os municípios. [Porque] onde a atenção primária é mais baixa, o número de internamento é mais elevado [os dados mostram isso]”, ressaltou Santana.
Via bahia.ba / *Foto: Alejandro Zambrana (MS)