Nove casos de malária foram identificados em cidades do extremo sul da Bahia. A Secretaria estadual da Saúde confirmou a doença em pelo menos três municípios da região: Itabela (7), Itamaraju (1), Porto Seguro (1).
Não houve registro de nenhuma morte no estado relacionada à enfermidade. Contudo, o Núcleo Regional de Saúde informou à TV Santa Cruz que o caso registrado em Porto Seguro é de uma idosa de 63 anos, moradora de um assentamento na cidade de Ilhabela. Ela está internada há 15 dias no Hospital Luís Eduardo Magalhães, unidade referência para pacientes no tratamento da doença.
Os casos na região estão recebendo acompanhamento da Sesab e mosquiteiro estão sendo doados para moradores a fim de evitar a proliferação do inseto transmissor da doença.
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a malária é uma doença considerada grave e normalmente é transmitida ao ser humano através da picada de mosquitos infectados pelo parasita. Além disso, a pessoa pode ser contaminada por compartilhamento de seringas, transfusão de sangue e na gravidez, de mãe para feto.
Os principais sintomas da malária são febre alta, calafrios, suor excessivo e dor de cabeça. O paciente infectado pode apresentar ainda dor muscular, taquicardia, aumento do baço, rigidez na nuca, desorientação, sonolência ou excitação, vômitos. Nos casos letais da doença, a pessoa acaba desenvolvendo o que se chama de malária cerebral.
Controlar e eliminar o mosquito transmissor é a principal forma de prevenir a malária. Ainda de acordo com a TV Santa Cruz, é importante que as pessoas usem mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas; roupas que protejam pernas e braços; telas em portas e janelas; e repelentes.
Outras medidas, neste caso coletivas, são a drenagem de coleções de água; pequenas obras de saneamento para exterminar criadouros do mosquito; modificar o fluxo da água; controlar a vegetação aquática, entre outras.