Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, expressou sua hesitação sobre uma possível ofensiva da Ucrânia contra a Crimeia.
Quinta, 16 de fevereiro de 2023
De acordo com Blinken, citado pelo jornal Politico, uma tentativa ucraniana de recuperar a Crimeia seria uma linha vermelha para o presidente russo, Vladimir Putin, que por sua vez, poderia dar uma resposta devastadora.
Blinken ainda recordou que Kiev planeja a retomada do território há anos, e que pediu a ajuda dos EUA para elaborar um plano a longo prazo. Contudo,o secretário norte-americano afirmou que o país não pretende encorajar a Ucrânia a seguir adiante com o plano de atacar a Crimeia, ressaltando que Kiev está sozinho em relação à península.
Fontes ainda informaram que Blinken deu a impressão de que os EUA não consideram uma investida para retomar a Crimeia no momento, e que essa é uma decisão unicamente da Ucrânia.
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Um ex-alto-funcionário dos EUA, Kurt Volker, diz não acreditar em uma ofensiva ucraniana para recuperar a Crimeia, mas que Kiev pode tentar isolá-la, atingindo os pontos críticos e comprometendo o apoio logístico das forças russas que passam através da península.
Há poucos dias, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky, em seu discurso no Parlamento do Reino Unido, pediu ao país para fornecer caças a Kiev. Mas o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak disse ter discutido apenas com Zelensky o fornecimento de armas de maior alcance do que Kiev atualmente possui.
Fonte da defesa ucraniana confirmou ao jornal que Kiev usaria mísseis para atacar a Crimeia após um aviso de Zelensky de que o fornecimento de armas de grande alcance de aliados ocidentais permitiria atacar “na profundidade dos territórios ocupados”.
Por sua vez, a Rússia enviou uma nota aos países da OTAN sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para a Rússia. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que os países da OTAN brincam com o fogo fornecendo armas à Ucrânia.
Fonte: Sputniknews