Bolsonaristas voltam às ruas e pedem ‘golpe militar’ e fim do isolamento contra a COVID-19

política

Sábado, 1 de maio de 2021

Neste sábado (1º), manifestantes bolsonaristas saíram às ruas de diversas capitais brasileiras em apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Manifestações contra o governo e eventos pelo Dia Internacional dos Trabalhadores também foram registrados.

Diversas cidades e capitais brasileiras registraram manifestações a favor do presidente brasileiro Jair Bolsonaro (sem partido) neste sábado (1º), Dia Internacional dos Trabalhadores.

Entre as reivindicações mais comuns estiveram pedidos de golpe por parte das Forças Armadas, porém, com Bolsonaro no poder. As imagens dos protestos mostram diversos manifestantes carregando faixas dizendo “eu te autorizo, presidente” ou “nós te autorizamos”, em alusão a uma suposta “autorização popular” para que Bolsonaro use as Forças Armadas. Da mesma forma, havia diversas faixas contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

Em São Paulo, um protesto de apoiadores do governo Bolsonaro se manifestam contra as medidas de isolamento social em meio à pandemia da COVID-19
PHOTO PRESS / BRUNO ESCOLASTICO
Em São Paulo, um protesto de apoiadores do governo Bolsonaro se manifestam contra as medidas de isolamento social em meio à pandemia da COVID-19

Além disso, os manifestantes se posicionaram contra as medidas de isolamento social que restringem atividades do comércio para conter o contágio pelo novo coronavírus. As aglomerações ocorrem dois dias após o Brasil ultrapassar a marca de 400 mil mortes por COVID-19, em meio ao pior momento da pandemia no país.

As principais manifestações de apoiadores de Bolsonaro ocorreram na Avenida Paulista, em São Paulo, e em Copacabana, no Rio de Janeiro. Em Brasília, uma carreata também foi organizada na Esplanada dos Ministérios. Segundo publicou o portal UOL, pelo menos 11 estados registraram manifestações.

Durante participação virtual na abertura de evento voltado ao agronegócio, o presidente Jair Bolsonaro comemorou as manifestações realizadas neste sábado (1º).

“Este momento também é muito importante, afinal de contas, quando no passado, nesta data, 1º de maio, o que nós mais víamos no Brasil eram camisas e bandeiras vermelhas tremulando, como se aqui fosse um país socialista. Esta questão, hoje, mudou, e bastante”, disse, conforme citado pelo jornal Estado de Minas.

Manifestações contra o governo e em comemoração ao 1º de maio

Apesar das limitações da pandemia, algumas cidades também tiveram manifestações pelo Dia Internacional dos Trabalhadores. Em São Paulo, a manifestação ocorreu na praça da Sé, como forma de evitar contato com os manifestantes bolsonaristas da Avenida Paulista.

Em Porto Alegre, um ato simbólico com caminhões também foi realizado para marcar uma campanha de arrecadação e distribuição de alimentos por movimentos sociais em diversas cidades ao longo deste sábado (1º).

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Além disso, um evento virtual realizado pelas centrais sindicais foi marcado para este sábado (1º), tendo como pauta principal a oposição ao governo Bolsonaro, mas também pela implementação de um auxílio emergencial de R$ 600,00 e vacina contra a COVID-19 para todos.

Entre os participantes do evento estão os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O também ex-presidente Michel Temer (MDB) não foi convidado. Já o governador de São Paulo João Doria (PSDB) teve um vídeo vetado por pressão da Central Única dos Trabalhadores (CUT), conforme publicou o jornal O Estado de São Paulo.

Além disso, também foram convidados os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (PSOL), Marina Silva (Rede) e Flávio Dino (PCdoB). Diversos parlamentares também foram chamados, incluindo o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Informações do site sputniknews.

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