Câmara e Senado debatem conectividade das escolas públicas

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Audiências ocorreram na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado e na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. MEC foi representado pela Secretaria de Educação Básica

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), participou nesta quarta-feira, 6 de novembro, de audiências públicas no Senado Federal e na Câmara dos Deputados para discutir e acompanhar o projeto de conectividade das escolas públicas de ensino fundamental.    

Em setembro, o MEC lançou a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas, para garantir o acesso à internet de qualidade nas mais de 138,3 mil escolas de educação básica do Brasil. A iniciativa vai reunir todas as políticas públicas em andamento, com o objetivo de universalizar a conectividade nas instituições de educação até 2026.   

No Senado, o debate ocorreu no âmbito da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e, na Câmara, da Comissão de Fiscalização e Controle (CFFC). Nos dois encontros, o MEC foi representado pela coordenadora-geral de Tecnologia e Inovação na Educação Básica da SEB, Ana Dal Fabbro. Ela explicou a visão do Ministério em relação à conectividade das escolas. “A gente está discutindo aqui uma parte desse olhar específico da conectividade da internet que chega nas escolas. Isso se insere no âmbito do MEC em uma visão um pouco mais ampla, que é de educar com tecnologia para inclusão e cidadania digital”, apontou.   

Segundo Ana Dal Fabbro, a tecnologia nas escolas vai ajudar os professores na apresentação do conteúdo das matérias, facilitar o aprendizado dos alunos e trazer novas experiências educacionais. “A tecnologia nas escolas é uma ferramenta pedagógica importante na mão dos professores de apoio na aula. São novos recursos entrando na sala de aula, com experiências de aprendizagem mais significativas, mais engajantes”, destacou.   

A coordenadora de Tecnologia e Inovação na Educação Básica ainda ressaltou que é preciso reconectar a escola com os estudantes. “Estamos falando de educar os nossos estudantes para serem cidadãos digitais e, quando a gente fala sobre isso, é muito numa visão de conseguir trazer, para o debate de sala de aula, essa nova dimensão que a tecnologia traz em todas as nossas relações sociais de trabalho. A gente precisa preparar os nossos estudantes para criar com tecnologia”, observou.   

O senador Izalci Lucas (PSD-DF), que solicitou a audiência no Senado, questionou os mecanismos de fiscalização das entidades envolvidas na implementação do projeto. Ele destacou que o governo federal está investindo cerca de R$ 2,7 bilhões, além de outros R$ 3 bilhões decorrentes da contrapartida financeira oferecida pelas empresas vencedoras da licitação do “Leilão do 5G” para a aquisição das radiofrequências leiloadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).   

Já o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), solicitante do debate na Câmara, ressaltou que a preocupação do governo em relação à conectividade em escolas públicas tem se traduzido na diversidade de programas vindos de diferentes órgãos e iniciativas.   

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Câmara e do Senado  

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