Mostra com nove obras do artista bauruense Celso Silva fica em cartaz até 6 de setembro
O Centro Cultural do campus da USP de Bauru exibe a exposição Fragmentos Atemporais, do artista bauruense Celso Silva. A mostra pode ser vista até 6 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.
A exposição exibe nove telas nas técnicas mistas, arte digital, intervenções sobre impressões digitais, giz, pastel seco, giz crayon, acrílica, aerografia e colagem.
Esta é a segunda vez que Celso expõe na USP. A primeira foi em 2012. O nome da mostra marca sua trajetória de trabalho, que desenvolve há 35 anos. São trabalhos de exposições já realizadas, que gostou e guardou em sua coleção particular, e fragmentos de sua trajetória, como “filhos” que ele gosta de ter por perto. Também estão expostos trabalhos que fez para seus amigos.
“Eu espero que todos possam vir e apreciar o trabalho, que deixem sugestões e marquem nas redes sociais. Considero importante ouvir a opinião das pessoas, sobre o trabalho que mais gostaram e o impacto que isso possa ter na sua percepção emocional e psicológica. O meu intuito é passar um pouco dessa minha vivência, da minha história dos trabalhos expostos e que foram escolhidos a dedo para que representassem diferentes períodos da minha trajetória artística”, ressalta o artista.
Celso Silva começou muito cedo no mundo das artes. Aos 15 anos, um desenho de sua autoria foi levado pela professora Maria José da Paz até o Jornal da Cidade, de Bauru, e após ser publicado a professora conseguiu uma colocação para ele trabalhar no Departamento de Artes daquele jornal.
Depois disso Silva trabalhou para agências de propaganda até montar a sua agência, aos 22 anos, denominada Causa & Efeito, em parceria com Milton Puga.
O artista desenvolveu trabalhos com o tridimensional, cenografia, decoração e publicidades de clubes. O diferencial nos trabalhos foi o lado artístico, com esculturas e ilustrações, entre outros.
“Eu sempre fui muito experimentalista e sempre gostei de testar novas técnicas. No período em que eu deveria entrar numa faculdade eu abri a minha empresa, e nessa época eu convivia com professores conhecidos de Bauru, como Milton Nakata, Olício Pelosi, Celso Horta e Laranjeira. Mas pela falta de tempo e exigência do trabalho não pude fazer a faculdade”, acrescenta Celso Silva. Hoje Silva tem a empresa Z2C de Cenografia e Comunicação, com o sócio Renato Zaiden Filho.
A exposição Fragmentos Atemporais fica em cartaz até 6 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 8 àas 17 horas, no Centro Cultural da USP (Alameda Dr. Octávio Pinheiro Brisolla, 9-75, Cidade Universitária, em Bauru). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (14) 3235-8394 e pelo e-mail [email protected].
Marianne Ramalho, de Bauru
Fonte: Jornal da USP