Centrão discute dificultar pautas do governo após escolha de Queiroga para ministro da Saúde

política

Cardiologista foi indicado por Flávio Bolsonaro, primogênito do presidente

Por Geovana Oliveira no dia 17 de Março de 2021 ⋅ 17:40   

Parlamentares do centrão têm discutido dificultar as pautas do governo Bolsonaro na Câmara após a escolha do cardiologista Marcelo Queiroga para o Ministério da Saúde. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a movimentação acontece porque o presidente Jair Bolsonaro ignorou as sugestões do bloco para o comando da pasta. 

No dia seguinte à decisão de Bolsonaro, nesta terça-feira (16), deputados da base aliada, como do PP e do PL, defenderam a necessidade de o bloco partidário dar um recado público ao presidente. A indicação de Queiroga, no entanto, teve o apoio do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), primogênito de Bolsonaro. 

A saída do general Eduardo Pazuello do comando da Saúde foi anunciada na última segunda-feira (15), sob pressão do centrão, enquanto partidos da base aliada apoiaram dois nomes para o lugar do militar: o primeiro, o deputado federal Luiz Antonio Teixeira (PP-RJ), conhecido como Dr. Luizinho, foi refutado por Bolsonaro, que queria um nome sem vinculação política.

A alternativa encontrada, a cardiologista ​Ludhmila Hajjar, que contou com a chancela pública do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), negou o convite após uma série de desentendimentos com o presidente. Com a recusa, deputados do centrão tentaram indicar outro nome, mas Bolsonaro se antecipou e escolheu Queiroga, indicado pelo seu filho mais velho. 

Fonte: Metro 1

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