Jornalista, escritor, diretor e crítico de cinema, Glauber Rocha é considerado um dos maiores nomes do cinema brasileiro. Ele nasceu em 1939, na cidade de Vitória da Conquista, na Bahia. Em 1957, ingressou na Faculdade de Direito, mas abandonou o curso para se dedicar ao jornalismo e ao cinema.
Nesse mesmo ano, iniciou as filmagens de seu primeiro filme, “Pátio”, um curta-metragem experimental que foi lançado em 1959. Em 1961, trabalhou na produção do filme “Barravento”, que foi premiado no Festival de Karlovy Vary, na República Tcheca.
Após esse reconhecimento, Glauber Rocha fortaleceu seu nome no cenário nacional. Estava se iniciando o movimento do Cinema Novo, do qual ele foi o principal representante. Com “Terra em Transe” (1967), conquistou diversas honrarias, como o Prêmio da Crítica do Festival de Cannes e o Prêmio Luis Buñuel, na Espanha.
Considerado um líder cultural, Glauber Rocha se propôs a criar filmes com identidade genuinamente brasileira, rejeitando os moldes hollywoodianos. Suas obras eram subversivas e denunciavam as mazelas do país. Devido à perseguição do regime militar, partiu para o exílio em 1971, retornando ao Brasil sete anos depois. O cineasta morreu em 1981, no Rio de Janeiro, vítima de septicemia.
Para difundir o legado de Glauber Rocha, a Cinemateca Brasileira disponibilizou no site Banco de Conteúdos Culturais uma coleção com sete dos mais renomados filmes do cineasta, como “Terra em Transe” (1967), “O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro” (1969) e “A Idade da Terra” (1980). Também estão disponíveis uma gama de materiais documentais relacionados à filmografia glauberiana.
Fonte: Agência Sertão