Clientes reclamam que encomendas não estão sendo entregues durante a greve dos Correios

cidades Feira de Santana


Por Acorda Cidade – Os trabalhadores dos Correios estão em greve por tempo indeterminado desde o último dia 17 de agosto, e muitos clientes reclamam que não estão recebendo as encomendas e nem conseguindo retirá-las no posto dos Correios que fica localizado na Avenida Presidente Dutra.

Na manhã desta terça-feira (25), a reportagem do Acorda Cidade encontrou muitas pessoas no local que foram tentar retirar as suas encomendas e relataram que não foram atendidas. Elas disseram que o efetivo de 30% dos trabalhadores que deveria fazer a entrega não está atuando e o posto está todo fechado.

Breno Souza contou que os Correios passam a informação que a retirada de encomendas está funcionando com 30% do efetivo de trabalhadores, das 8h às 12, mas segundo ele, isto não está acontecendo.

Não estão entregando. A gente vem e falam que vão entregar das 10h ao meio dia e nada”, relatou.

Rafael de Souza também foi retirar sua encomenda e não conseguiu. Ele disse que não há contato com nenhum trabalhador dos Correios e nenhum tipo de aviso.

“Ninguém fala nada e nós perdemos tempo sem conseguir retirar as mercadorias”, comentou.

O cliente Gilson Almeida afirmou que sua encomenda chegou há 15 dias e até hoje ele não conseguiu retirá-la.

“São produtos perecíveis, como medicamentos e todo dia é uma desculpa. Sei que eles têm o direito de entrar em greve, mas eu tenho o direito de ser atendido através do pessoal do administrativo que está trabalhando”, declarou.

Jaciara Monteiro informou que precisa retirar uma encomenda de material de trabalho e foi até o posto dos Correios, mas encontrou tudo fechado.

“Eu rastreei e soube que chegava ontem. Vim até aqui e não estão funcionando”, lamentou.

O gestor dos Correios, Roberto Parreira não quis falar sobre o assunto. Segundo ele, só através da assessoria de imprensa que fica em Salvador.

Os trabalhadores grevistas são contra a privatização da estatal, reclamam do que chamam de “negligência com a saúde dos trabalhadores” na pandemia e pedem que direitos trabalhistas sejam garantidos.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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