Coamo prevê bater 100 milhões de sacas de soja

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Bom resultado vem após um tombo de 48%, ou seja, a colheita de 52 milhões de sacas de soja na temporada passada.

Em Campo Mourão, a estiagem do Oeste paranaense não ocorreu e a expectativa de produção é de safra cheia. A região é sede da maior cooperativa da América Latina, a Coamo, que prevê, neste ciclo, colher 100 milhões de sacas de soja.

O bom resultado vem após um tombo de 48%, ou seja, a colheita de 52 milhões de sacas de soja na temporada passada.

Presidente da Coamo, Aroldo Gallassini: “A promessa é de uma ótima safra” – Foto: Divulgação/Coamo

Toda essa produção de 2022/23 deve gerar um problema de armazenagem (não apenas na região, mas em todo o Estado), já que ainda há muito grão dos últimos ciclos estocados, devido às incertezas que ocorreram em função da troca de governo.

“A promessa é de uma ótima safra. Depois da quebra, vai ser bom ter uma safra cheia para o produtor se recuperar e se capitalizar”, diz o presidente da Coamo, Aroldo Gallassini.

No município campo-mourense, o produtor rural Henrique Luiz Salonski semeou 1,2 mil hectares com soja.

Produtor rural Henrique Luiz Salonski semeou 1,2 mil hectares com soja

Seu grande trunfo é ter capacidade própria para armazenar 180 mil sacas de grãos.

Assim, além de vender produto como associado da Coamo, ele consegue comercializar grãos também diretamente para os exportadores.

Já houve contratos nos quais Salonski obteve ganhos de mais de R$ 10 por saca acima do preço praticado no balcão. “Agora, estamos na fase de esvaziar os silos para colocar a safra nova. Ainda temos um pouco de trigo e soja guardados do ciclo passado”, revela Salonski.

Fonte: Assessoria Sistema Faep/Senar-PR

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