Com o prazo de um mês, estruturas da Micareta de Feira são desmontadas em 17 dias

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No serviço de montagem e desmontagem, cerca de 60 pessoas no total trabalharam nas estruturas.

Após a realização de eventos que utilizam grandes estruturas, é levado em consideração um período estendido para a desmontagem de camarotes e palcos. Com o limite estimado de 30 dias, toda a estrutura da Micareta foi desmontada em quase metade do prazo na Avenida Presidente Dutra em Feira de Santana.

A informação foi dada pelo empresário e proprietário da Empresa Sol de Verão, Eudes Bacelar, responsável pela montagem da estrutura do circuito Maneca Ferreira da Micareta de Feira.

Ao Acorda Cidade, o empresário destacou que o que resta é o recolhimento dos materiais e que toda a desmontagem foi realizada em um total de 17 dias.

“Estamos com 99% da desmontagem, agora na fase de recolhimento dos materiais aqui no trecho do NTE. Estão todos desmontados, quem passar pelo trecho, vai verificar que estão só o carregamento agora, o recolhimento dos materiais, e já estamos montando as equipes e levando o material para os festejos juninos espalhados pela Bahia. Vamos entregar muito antes do prazo, passamos as metas para a equipe, para todos os colaboradores, montadores da nossa empresa, os parceiros que trabalharam com toda a força. Nós tínhamos 30 dias para a desmontagem, e estamos concluindo em 17 dias. Hoje completa 15 dias, e precisamos de mais uns dois dias de recolhimento material que a gente tem que contabilizar, estamos cumprindo a meta com êxito”, disse.

Desmontagem estruturas
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

No serviço de montagem e desmontagem, cerca de 60 pessoas no total trabalharam nas estruturas. Questionado sobre os desafios dos serviços em um evento de grande porte, Eudes Bacelar frisou que apesar de a montagem requerer mais tempo, a equipe também enfrenta obstáculos na arrumação dos camarotes, devido ao clima.

“Os cuidados com a segurança são os mesmos, mas na montagem você tem que dar aquela parada para fiscalização, acabamento, pintura, às vezes você chega num trecho para montar e não pode montar ainda, então isso é mais demorado, a desmontagem é mais rápida. Já o que mais dificulta na desmontagem é quando tem o período de chuva que a gente tem que parar, tem também que acelerar a retirada dos fechamentos das ruas, então é aquele desespero, a gente precisa liberar as vias rapidamente e às vezes o pedestre, o condutor não entende isso, mas eu agradeço pela paciência, eu acho que as reclamações em alguns momentos foram pertinentes, mas a gente fez o máximo e, graças à Deus, conseguimos atingir o objetivo que foi a desmontagem o mais rápido possível”, contou.

Além do trabalho manual, um dos pontos importantes para garantir a rapidez na desmontagem dos camarotes e palcos foi a utilização de empilhadeiras. O empresário não só reforçou a importância destes equipamentos, como parabenizou o trabalho da sua equipe que possui técnicas garantindo a segurança em todo o serviço prestado no município.

“Acho que um ponto principal que facilitou e ajudou muito a nossa equipe de trabalho foi o uso da empilhadeira, então duas empilhadeiras na montagem e na desmontagem, agilizou bastante e também, mais uma vez, ratificar a capacidade técnica dos operários, a experiência deles também. Tem locais que não precisei nem chegar no trecho, porque o pessoal já sabia o que ia montar, então facilita bastante a empresa da cidade, conhecer os trechos que podem ser montados”, contou.

Desmontagem estruturas
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Sobre a insatisfação dos comerciantes que possuem empresas na Avenida Presidente Dutra e que muitas vezes as estruturas ainda estão sendo desmontadas após o evento, o empresário também enfatizou que qualquer reclamação é natural. Porém, as empresas que fazem parte do circuito são relevantes para a economia e geração de empregos na cidade e por isso, há uma parceria entre a empresa e os empresários no período festivo.

“É natural, a gente entende, eu sou comerciante também há muitos anos e a gente procura até na montagem, falar com o comerciante, saber até quando ele vai funcionar na Micareta, tem uma empresa de trator, de equipamentos agrícolas na Presidente, que a gente conversou com o proprietário, ele falou, ‘vou funcionar até quinta-feira’, então a gente segura um pouquinho para finalizar o camarote que é na frente da loja dele, a gente está sempre em acordo com o comerciante, porque o comerciante oferece serviço, é o que arrecada imposto para o município, é o que contribui para gerar empregos, então a gente tenta sempre ficar em comum acordo e parceria com todo mundo”, frisou.

Após a Micareta, a empresa Sol de Verão já está confirmada na montagem de estruturas em 12 cidades da Bahia para o São João, incluindo Feira de Santana. Eudes Bacelar concluiu agradecendo a organização da Micareta e de todos os envolvidos que também fizeram parte da festa.

“Vamos para 12 cidades no São João. A gente conta Feira de Santana como duas, porque Feira tem Humildes, São José, Tiquaruçu, Jaíba, Bonfim de Feira, então Feira é uma metrópole. Então estaremos em 12 cidades e a 13ª estamos em conversação. Graças a Deus a empresa vai bem. Graças a Deus, eu só tenho a agradecer mesmo a Deus, Ele nos dá mais do que a gente merece às vezes, mas Ele sabe o que faz, e gostaria de agradecer aos colaboradores mais uma vez, aos parceiros, a família que tem paciência, os clientes e a imprensa também que faz uma cobertura bacana, os órgãos de fiscalização que contribuem bastante para a gente evoluir na qualidade do trabalho”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade Foto: Paulo José/Acorda Cidade

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