Mais da metade dos leitos hospitalares de Tóquio reservados para pacientes com Covid-19 estavam ocupados nesta terça-feira (1º), um nível que as autoridades já assinalaram anteriormente como critério para solicitar um estado de emergência.
A capital e a maior parte do Japão estão agora sob restrições para conter casos recorde de coronavírus movidos pela variante ômicron, mais transmissível.
Tóquio reservou quase 7.000 leitos hospitalares para pacientes com Covid, e as internações aumentaram acentuadamente este mês, chegando a 50,7% da ocupação nesta terça-feira. As novas infecções foram de 14.445.
A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, havia dito que 50% de ocupação dos leitos seria um limite para solicitar uma declaração de emergência ao governo central.
Mas na semana passada ela disse aos repórteres que tal pedido não seria automático e também levaria em consideração as opiniões dos especialistas em saúde e o número de casos graves.
Na segunda-feira, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse que o governo não estava atualmente considerando declarar o estado de emergência.
As atuais medidas de restrição permitem aos governadores regionais determinar que restaurantes e bares encurtem seus horários de expediente e deixem de servir bebidas alcoólicas.
Um estado de emergência completo, não utilizado no Japão desde setembro do ano passado, envolveria medidas mais rígidas, tais como multas para empresas que não cumprem as determinações, bem como limites de comparecimento em eventos esportivos e concertos.
Fonte: g1