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Com regras rígidas de sucessão, Japão pode ter dificuldade para encontrar futuros imperadores

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Ao se casar com um plebeu, a princesa Mako, sobrinha do imperador Naruhito, do Japão, deixou oficialmente de pertencer à família real.

Com a saída de Mako da família real, a quantidade de possíveis sucessores do atual imperador diminuí ainda mais: hoje, são apenas três os possíveis herdeiros.

As mulheres não estão na linha de sucessão ao trono no Japão, que deve ser toda formada por homens. Isso dificulta a manutenção dos imperadores no país.

Hoje, o imperador Naruhito tem três possíveis sucessores: seu irmão mais novo, o príncipe Akishino, seu sobrinho de 15 anos, o príncipe Hisahito, e seu tio de 85 anos, o príncipe Hitachi.

Pela lei do Japão, as mulheres da família imperial que se casam com um plebeu perdem a nobreza.

No passado, houve imperadoras, mas desde 1889 as mulheres não podem mais assumir o trono no país.

Em 1947 houve uma nova regra que eliminou o status de nobreza de 11 ramos da família imperial.

Como as mulheres da família imperial perdem seu status de realeza ao se casarem com plebeus, a quantidade de possíveis herdeiros diminui.

Mako é a nova princesa que renuncia ao seu status dessa forma desde o fim da Segunda Guerra.

A última havia sido Ayako Moriya, em 2018.

Em 2006, nasceu o Hisashito, sobrinho do atual imperador. Há sete pessoas com menos de 40 anos na família imperial, e Hisashito é o único homem.

Assim, se ele não tiver um filho homem, a linha de sucessão poderá enfrentar dilemas.

Fonte: g1/Foto: Sean Pavone/iStock