No ano passado, houve uma reação, com aumento de 35% no total de bilheteria no Brasil, em relação ao ano anterior
pandemia de covid afastou o público das salas de cinema e o faturamento no setor foi fortemente atingido a partir de março de 2020. No ano passado, houve uma reação, com aumento de 35% no total de bilheteria no Brasil, em relação ao ano anterior. Segundo Tiago Mafra, diretor da Ancine, a Agência Nacional do Cinema, a reação veio com o avanço da vacinação e a reabertura gradual das salas a partir de 2021.
Tiago Mafra relata que, no final de 2019, havia cerca de 3.500 salas em funcionamento no país, número que caiu para três mil salas em dezembro do ano passado. Lembrando que em 2020, depois que a pandemia foi reconhecida, todas as salas fecharam. Agora o público também começou a voltar, embora esteja muito menor do que antes da pandemia, aponta o diretor da Ancine.
Além da produção de filmes nacionais ter sido menor em 2020, comparando ao período pré-pandemia, segundo Tiago Mafra, 90% do faturamento do cinema nacional em 2020 se deve a apenas um filme: Minha mãe é uma peça 3, lançado ainda em 2019.
Já para os filmes internacionais, o faturamento se recuperou melhor no Brasil no ano passado, impulsionado com o lançamento de O Homem Aranha. Foram quase R$ 830 milhões arrecadados em 2021, contra R$ 480 milhões em 2020. O diretor da Ancine acredita que 2022 vai sinalizar a retomada do crescimento do cinema nacional.
Com informações da Agência Brasil