Sábado, 04 de Junho de 2022
Compadre Washington, do É o Tchan, pode ser preso a qualquer momento após adquirir uma dívida de cerca de R$ 130 mil reais por não pagar pensão alimentícia a um dos seus dez filhos. O pedido de prisão foi decretado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo no dia 23 de maio e tem 30 dias para ser cumprido. As informações são da coluna Leo Dias, do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
O artista se pronunciou em suas redes sociais e disse que não existe mandado de prisão expedido e que o processo tramita em segredo de justiça (veja aqui).
Um dos 10 filhos de Comprade Washington, Luiz Felipe, de 20 anos, comentou sobre seu relacionamento com o cantor baiano em entrevista à coluna.
Luiz contou que o artista deve cerca de R$ 130 mil reais de pensão alimentícia, e que além de não arcar com os seus deveres legais, nunca mais o visitou desde o ano de 2014.
“No ano de 2014, foi a única ocasião em que ele veio à Campinas me visitar. Foram raras as vezes em que recebi um telefonema dele e sempre fui eu que busquei estabelecer contato, ainda que muitas vezes sem resposta, o que aliás já se passaram 9 meses que ele não retorna as minhas mensagens”, disse Luiz.
O rapaz ainda acha que o vínculo afetivo de Washington com os outros filhos é maior, mas que recebe muito carinho dos irmãos.
“Nunca tive abertura para criar laços mais fortes com ele, embora tenha estado com ele diversas vezes em Salvador. O que não posso dizer com relação aos meus irmãos, que me acolhem e que me permitem vivenciar uma relação de muito carinho”.
Como continua cursando o ensino superior em uma universidade, Luiz tem direito de receber a pensão do pai famoso.
“Quando está prestes a ser cumprida a ordem de prisão ele comparece nos processos pedindo acordo. Não entendo o porquê desse tipo de conduta, tendo em vista que é desgastante para os dois lados e ele sempre teve plena condição para arcar com essa obrigação de pagar os alimentos.”
Luiz acredita que ainda é possível estabelecer uma boa relação com o pai e que gostaria que ele entendesse a motivação dos processos por atraso de pensão alimentícia.
“Nunca faltou oportunidade para ele ter esse contato comigo, as portas da minha casa sempre estiveram e continuarão abertas para recebê-lo. O que eu mais gostaria é que meu pai compreendesse que as motivações do processo é visando o atendimento das minhas necessidades e jamais tive como objetivo prejudicá-lo.”
Fonte: Bahia Notícias