Por Ângela Monize ( Portal Ipirá City) – Terça, 25 de agosto de 2020
Creio que achei um ponto.
Talvez um ponto total nessa costura.
Eu acho que achei um ponto…
Achei onde dói!
Andei procurando palavras para explicar a alguém
como me sinto e dentre as palavras, houve uma
afirmação. Houve, de mim, a afirmação de estar
“vazia”.
Eu pude entender que é isso o que incomoda tanto.
Os meus olhos
Olhos rasos d’água
Olhos inteiros de água
Depois daquele momento morto
Onde encontra-se a verdade.
Sabe quando você
Ouve a verdade e ela dói!?
Bom, eu ouvi e reparei naquele momento morto.
Onde me enfiei pés
Mãos
Corpo.
Eu me enfiei naquele momento morto.
Aqueles meus olhos cansados…
Tristonhos…
Medonhos…
Medrosos.
Aqueles meus olhos que não gostam de ver as coisas
à neutralidade.
Não sei como eu me sinto.
As coisas sempre estão por via das dúvidas.
E esse ponto, talvez seja engano.
Nome da obra: COS+TU-RA – Autoria: Ângela Monize – Linguagem artística: Fenômeno Poético – Créditos à foto: Ângela Monize
Poema triste! 😢😢😢 Mas a sua maestria em escrever é surpreende. Parabéns👏👏👏
Do seu fã, não o número um, mas apaixonado por sua escrita!😘😘😘😘😘
Meu querido amigo, muito obrigada por essas palavras. Também sou seu fã, esse sentimento é recíproco ♥️