A nova edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) demonstra que 2.092 das prefeituras consultadas (73,9%) disseram ter adotado alguma forma de fechamento ou restrição de horário das atividades não essenciais e 705 (24,9%) disseram não ter lançado mão deste recurso durante a pandemia. Na edição anterior, as medidas de distanciamento foram informadas por 61,6% dos municípios.
De acordo com a CNM, entre os municípios consultados, 783 (27,7%) relataram terem ficado sem vacina contra a covid-19 nesta semana. Do total, 2.014 (71,1%) não manifestaram desabastecimento do imunizante. Na semana passada, 1.002 localidades tiveram desabastecimento de imunizantes.
Das cidades que não receberam imunizante, 478 (61%) ficaram sem aplicar a primeira dose e 458 (58,5%) ficaram sem a segunda dose. Nos municípios que não aplicaram a segunda dose, 435 (79,7%) não receberam a CoronaVac e 106 (19,4%) o imunizante Oxford/AstraZeneca.
Ao indagar os municípios sobre a vacinação de profissionais da Educação, a pesquisa registrou que 1.372 (48,5%) já iniciaram a vacinação, enquanto 1.433 (50,6%) ainda não começaram.
Segundo a pesquisa, 1.444 (51%) informaram que a vacinação de trabalhadores da educação será pré-requisito para a volta às aulas presencial. Já 1.159 (40,9%) não adotaram essa exigência.
A pesquisa da informa que 1.194 cidades reclamaram que o repasse de recursos federais feito por meio das portarias 731 e 894 para ações de combate à pandemia de covid-19 não foi satisfatório. A primeira portaria estabelece, em caráter excepcional e temporário, incentivo financeiro federal para ações estratégicas de apoio à gestação, pré-natal e puerpério; a segunda portaria, também em caráter excepcional, institui incentivos financeiros federais de custeio no âmbito da Atenção Primária à Saúde.
O número corresponde a 42,2% dos 2.831 municípios ouvidos no levantamento. Já 45%, o que representa 1.273 dos municípios pesquisados, consideraram os repasses suficientes es 364 prefeituras não responderam à questão.
Insumos
O risco de desabastecimento de medicamentos do chamado “kit intubação” foi apontado por 656 cidades, o equivalente a 23,2% das consultadas. No levantamento anterior, 535 municípios apontaram o problema. Os remédios são usados no suporte ventilatório de pacientes com covid-19, como anestésicos e neurobloquedores.
Fonte Agência Brasil