Dilemar Costa Santos era, natural Ipirá. Ex-policial militar, ex-caminhoneiro, ex-comerciário, ex-industriário, ex-pecuarista; Bacharel em Direito Administrativo e irmão do ex-prefeito de Ipirá, Amenar Costa Santos.
Os trabalhos do Escritor Dilemar Costa representam uma jornada profunda nas veias históricas de Ipirá, uma cidade que se destaca não apenas no mapa da Bahia, mas também na tapeçaria cultural e histórica do Brasil. Através de suas páginas, Dilemar não nos leva a um simples passeio pelo passado; ele nos convida a mergulhar em um universo onde cada aspecto geográfico, político, antropológico, religioso, econômico e cultural se entrelaça para formar a identidade única de Ipirá e sua região. Este não é um feito pequeno, considerando a complexidade e a riqueza que cada um desses aspectos carrega em si.
“A Saga do Camisão Rumo a Ipirá” se destaca como uma peça central no esforço de Dilemar para contribuir para o arquivo histórico de Ipirá. Mais do que um livro, é um monumento literário erguido sobre anos de pesquisa meticulosa, coleta de depoimentos, análise de dados, e a compilação de fotos e materiais que, juntos, narram não somente a história de um lugar, mas também as vidas das pessoas que o moldaram e foram moldadas por ele. O título sugere uma aventura, uma jornada, que reflete a própria viagem do autor na compilação dessa obra significativa.
O escritor Ipiraense, faleceu aos 94 anos, em 2018, mas o legado de Dilemar Costa, transcende a mera documentação histórica. Ele provoca uma reflexão sobre a importância de conhecer e compreender nosso passado, para melhor apreciar o presente e, quem sabe, moldar o futuro. Seu trabalho é um convite aberto a todos que desejam explorar as profundezas de Ipirá, oferecendo uma perspectiva enriquecedora que ilumina não apenas onde estamos, mas de onde viemos. Em um mundo cada vez mais globalizado e homogêneo, iniciativas como a de Dilemar são essenciais para preservar e valorizar a singularidade cultural e histórica de lugares como Ipirá, garantindo que sua essência não se perca no tempo.
Foto: Orlando Santiago Mascarenhas