Israel aponta que o Hospital Al-Shifa é um dos centros do Hamas na Faixa de Gaza, inclusive com túneis passando pelo local
Israel e autoridades palestinas confirmaram que o diretor do Hospital Al-Shifa foi preso pelas forças israelenses. Além de Mohammad Abu Salmiya, vários outros profissionais médicos se encontram detidos.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) e o serviço de inteligência do país acreditam que o maior hospital de Gaza é usado também como centro de comando do Hamas e até dos órgãos administrativos do território. Por isso, os israelenses fizeram uma grande operação por lá, no início do mês.
A ação, aliás, foi bastante criticada por governos e órgãos internacionais. Israel, no entanto, afirmou ter encontrado armas e reféns. No entanto, não está claro se a equipe médica ajudou diretamente os terroristas do Hamas dentro do complexo.
Há quase 10 anos, autoridades israelenses apontam o uso do hospital para outros fins. Dizem, por exemplo, que os principais responsáveis do Hamas passaram o conflito de 2014 em Gaza escondidos em túneis sob o local. Desde então, o complexo foi transformado numa enorme instalação militar subterrânea.
Imagens do Hamas dentro do hospital
As FDI, inclusive, publicaram imagens mostrando quartos e túneis encontrados sob o local, bem como armas encontradas nas instalações. Imagens de câmeras de vigilância recuperadas também apontaram pelo menos dois reféns sendo levados para lá no dia 7 de outubro.
Naquele dia, o grupo extremista promoveu uma ação que deixou mais de 1.400 mortos, entre civis e militares, em território israelense. E ainda fizeram mais de 240 reféns, que nos últimos dias fizeram parte do acordo de trégua entre os dois lados envolvidos na guerra.
Daniel Hagari, porta-voz das IDF, também apontou que a militar Noa Marciano, feita refém em 7 de outubro, foi morta dentro do Al-Shifa.
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Fonte: Metrópoles