Esta política foi uma promessa eleitoral
Os presidentes da câmara de Mulanay e Silang, duas cidades nas Filipinas, implementaram uma política inédita para os funcionários públicos das suas cidades. Segundo esta nova determinação os funcionários são obrigados a sorrir e se não cumprirem terão pior nota na avaliação de desempenho.
A política foi implementada no mês passado e quem não cumprir, além de ter pior nota, pode ser alvo de uma ação disciplinar, multado ou mesmo suspenso de funções.
A medida foi uma promessa eleitoral garantida pelos autarcas da Câmara de Mulanay, Aristotle Aguirre e de Silang, Alston Kevin Anarna.
Esclarecendo a questão numa publicação na rede social Facebook Aguirre clarifica “não é permitido franzir a testa no município“. Diz ainda que o novo decreto requer não só que todos os funcionários do governo local sorriam, como prevê ações disciplinares para quem não cumprir a nova “política do sorriso” que é para “todos os funcionários do Governo Local”.
Aguirre sublinha que esta medida foi uma das suas “bandeiras durante a campanha eleitoral” e baseia-se no facto dos moradores da cidade quando iam à câmara “encontrarem muitas deceções porque os serviços são muito lentos e, às vezes, os funcionários do governo não amigáveis”. Tornou, por isso, sua missão alterar essa falha na sociedade filipina.
Já, Alston Kevin Anarna, presidente da Câmara de Silang, prometeu durante a sua campanha que todos seriam ensinados a sorrir. “Os funcionários públicos precisam de sorrir”, disse numa entrevista. “Especialmente porque aqueles que normalmente vão à câmara são pessoas que não têm nada, pessoas que têm grandes problemas. Imagine se aqueles que os vão receber forem carrancudos e mal-humorados. Se forem bem tratados, com pessoas visivelmente sorridentes e dispostas a ajudá-los, eles vão sentir-se um pouco melhor”, refere.
Segundo as novas regras da cidade de Silang, quem não cumprir esta determinação pode ser multado ou suspenso. Em Mulanay, as regras serão mais leves mas a suspensão também é possível em último caso.
Fonte: Notícias ao Minuto