Economistas encerram série de nove semanas de alta e reduzem previsão da inflação

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Após nove semanas consecutivas de alta, os economistas ouvidos pelo Banco Central interromperam a sequência e diminuíram a previsão da inflação deste ano.

Os analistas esperam que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) seja de 4% no final de 2024, mesmo número registrado há duas semanas no boletim Focus. No último levantamento, o mercado previa um aumento de preços de 4,02%.

Foi a primeira vez desde 6 de maio que a expectativa para a inflação caiu. Depois disso, foram nove semanas seguidas de alta, o que elevou o índice de 3,72% para 4,02%.

O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Porém, o mercado manteve a sequência de aumento para 2025 no boletim divulgado nesta segunda-feira (15). A previsão é que 2025 termine com o IPCA de 3,9%, na 11ª semana seguida de alta. Já os índices para 2026 e 2027 permanecem em 3,6% e 3,5%, respectivamente.

O boletim Focus também mostrou uma melhora na expectativa do PIB (Produto Interno Bruto), que subiu de 2,10% para 2,11%, sendo a segunda semana consecutiva de aumento. O mercado manteve a previsão para os três anos seguintes em 1,97% (2025) e 2% (2026 e 2027).

O mercado espera que o dólar feche o ano cotado a R$ 5,22, um aumento de R$ 0,02 em relação à semana anterior. O levantamento foi encerrado na sexta-feira, portanto antes do atentado a Donald Trump, ex-presidente dos EUA, ocorrido no sábado (13).

Já a taxa Selic permanece estável em 10,5% neste ano e em 9,5% (2025) e 9% (2026 e 2027).

Fernando Narazaki/Folhapress / Fonte: © EBC/Arquivo

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