A média diária de embarques em 20 dias úteis foi de 4,6 mil toneladas no mês, avanços de 16% na comparação mensal e de 7,4% na anual.
Em novembro, os embarques brasileiros de carne suína, considerando-se produtos in natura e industrializados, voltaram a subir, depois de recuarem em outubro. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram embarcadas 104,7 mil toneladas da carne no último mês, aumento de 13,8% frente ao registrado no mês de outubro anterior e ainda 14% superior ao de novembro/22.
A média diária de embarques em 20 dias úteis foi de 4,6 mil toneladas no mês, avanços de 16% na comparação mensal e de 7,4% na anual. Ainda segundo Secex, a receita em dólar obtida com as exportações de carne suína somou US$ 224 milhões em novembro, 12,5% maior que a de outubro, mas 1,9% abaixo da verificada em novembro/22.
Em moeda nacional, cerca de R$ 1 bilhão foram auferidos com os envios para o mercado externo, alta de 8,7% no comparativo mensal (de outubro a novembro) porém, queda de 9% no ano. Quanto aos principais destinos da carne brasileira em novembro, o destaque é para a República Dominicana, que aumentou as compras em mais de quatro vezes frente ao registrado no mês passado, sendo enviadas 1,7 mil toneladas de carne in natura para aquele país no último mês.
Os cinco principais países parceiros comerciais do Brasil também elevaram as aquisições da proteína suína em novembro. A China, o principal destino do produto nacional, elevou as compras em 0,8%, adquirindo 25,5 mil toneladas. Além da China, outros importantes parceiros que lideram o ranking de principais destinos da carne brasileira também aumentaram suas compras entre outubro e novembro, sendo eles Hong Kong (27%), Filipinas (12,7%), Chile (22,5%) e Singapura (12,2%).
Ressalta-se que, em relação a esse último destino, foi firmado, no dia 8 de dezembro, um acordo de pré-listing, que desburocratiza a abertura de novas plantas exportadoras para o país asiático. Além disso, o acordo engloba produtos in natura e processados. Essa medida, por sua vez, reforça a biosseguridade da carne brasileira no cenário internacional.
Fonte: O Presente Rural