Em uma série de vídeos compartilhados em grupos nas redes sociais, o advogado Paulo Roberto de Aguiar Valente Junior, 38 anos, nega que tenha fugido com o filho, de 3 anos.
A mãe da criança, Catharina Galvão, usou a conta pessoal nas redes sociais para denunciar o ex-companheiro de impedi-la de ver o filho. A estudante de direito entrou com um pedido de busca e apreensão para reaver o menino, que, segundo ela, não encontra há três meses. Em contato com o Metro1, ela disse que Paulo Roberto tem agido por vingança, após ter assumido publicamente um namoro.
Nos vídeos gravados, no entanto, Paulo Roberto dá outra versão. Disse que não é foragido da Justiça e que estava em viagem a Mangue Seco, no Litoral Norte, o que impediu que respondesse ao contato judicial. Ele acusa ainda Catharina de maus tratos ao menino.
“O que a mãe do meu filho não responde a ninguém, nem nos processos, é o porque meu filho narrou que foi queimado por ferro por ela. Além de outras situações, de mentiras, de alienação parental. Em abril, quando meu filho deveria passar o dia comigo, a mãe negou esse direito. E a babá que trabalhava na casa dela, funcionária dela, noticiou que era porque meu filho estava com marcas roxas no corpo e vomitando. Logo busquei a Derca (Delegacia Especializada de Repressão a Crime Contra Criança) e não permiti que meu filho retornasse”, diz.
Paulo Roberto disse ainda é absurda a tentativa de difamá-lo e citou o caso Henry — o menino de 4 anos que teria sido assassinado pelo padrasto, Dr Jairinho, e a mãe, Mônica Medeiros.
“Apenas busco a proteção de meu filho. A fim de evitar uma tragédia irremediável”. Paulo Roberto disse ainda que o filho não está com ele, mas com os pais (avôs do menino). “Deus sabe de todas as coisas e a verdade, tão cedo, aparecerá”.
Fonte: Metro 1