Sexta-Feira, 24/03/2023 – 19h00
Por Redação
Em 21 de outubro de 2022, poucos dias antes do resultado do segundo turno das Eleições presidenciais, as empresas brasileiras possuíam juntas um valor de mercado de R$ 4,35 trilhões, número que nesta quinta-feira (23) se aproximava de R$ 3,7 trilhões. As informações são da BP Money.
A maior queda ainda segue com a Petrobras (PETR3;PETR4), que já perdeu R$ 180 bilhões em valor de mercado dada a expectativa de revisão em sua política de preços.
De acordo com o “BlockTrends”, outras empresas, ligadas ao setor de varejo e consumo, têm sido afetadas pelas taxas de juros.
Com grande participação de empresas financeiras e de commodities, a bolsa brasileira tem se destacado negativamente em relação a seus pares globais, puxada pela queda no preço do minério de ferro e petróleo.
Em dólares, o Ibovespa está sendo cotado a 18,5 mil pontos, valor abaixo de 2018 e menos da metade em relação ao high em 2008, nos 43 mil pontos.
Outro fator relevante está na relação Preço/Lucro, com a bolsa permanecendo abaixo de 5 vezes. Na prática, isto significa que os investidores temem por uma piora no lucro das empresas, ou veem pouca perspectiva de crescimento.
Nesta sexta (24), o Ibovespa operou em alta. Por volta das 14h05, o índice avançava 0,91%, aos 98.817 pontos. Já o dólar cai 0,82%, cotado a R$ 5,24.
No cenário local, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta, desacelerou para 0,69% em março, mas permanece acima do esperado.
No exterior, o cenário econômico segue turbulento em vários países da Europa, com o clima de aversão ao risco ainda mexendo com os mercados europeus após a crise de confiança com o setor bancário.
Nesta manhã, as ações do banco alemão Deutsche Bank chegaram a cair mais de 10%, após os swaps de inadimplência do banco, que protegem contra calotes, atingirem o nível mais alto em quatro anos.
Fonte: Bahia Notícias