Inicialmente, provas do Concurso Público Nacional Unificado seriam aplicadas em 217 municípios; cidades de Santos (SP), Petrópolis (RJ) e Blumenau (SC) foram incorporadas à lista
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, anunciou nesta quarta-feira (10) que 220 municípios brasileiros vão aplicar as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CNPU), também chamado de “Enem dos concursos”.
Inicialmente, 217 cidades iriam aplicar o exame. Posteriormente, o governo viu a necessidade de incorporar mais três cidades à lista:
- Santos (SP)
- Petrópolis (RJ)
- Blumenau (SC)
Com isso, o número subiu para 220 cidades que vão aplicar os exames.
O concurso preencherá 6.640 vagas de nível médio e superior em 21 órgãos do governo federal.
Inscrições
As inscrições terão início em 19 de janeiro e serão encerradas em 9 de fevereiro.
As provas serão aplicadas no dia 5 de maio, em 220 cidades brasileiras, com divulgação final dos resultados agendada para 30 de julho.
O concurso terá a Fundação Cesgranrio como banca responsável pelos exames.
As inscrições serão de R$ 60 para o nível médio e de R$ 90 para o nível superior.
Terão isenção da inscrição:
- Inscritos no CadÚnico
- Doares de medula óssea
- Quem foi ou é bolsista do Prouni
- Quem foi ou é inscrito junto ao Fies
Como funciona o concurso
O CPNU selecionará candidatos para 80 carreiras em mais de 20 órgãos públicos do governo federal, incluindo ministérios, fundações, agências reguladoras e institutos de pesquisa.
A proposta é que os participantes paguem uma única taxa e possam concorrer a várias vagas em órgãos diferentes, mas dentro de uma mesma área de atuação.
Há vagas para profissionais nos níveis médio, técnico e superior, com salários de até R$ 20 mil.
As carreiras estão divididas em oito blocos temáticos. No ato da inscrição, o candidato escolhe um dos blocos e indica sua ordem de preferência entre as carreiras daquela opção, assim como os estudantes indicam a ordem de preferência das universidades.
A prova conta com perguntas objetivas, comuns a todos os candidatos, e objetivas e dissertativas específicas do bloco escolhido.
O concurso tem como inspiração o modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O funcionamento é similar à prova feita anualmente por milhares de estudantes: uma única inscrição vale para vários órgãos, e os candidatos são classificados segundo suas notas.
A convocação para cada cargo é feita com base na nota dos aprovados e será feita em 5 de agosto.
Distribuição de vagas
São 6.640 vagas distribuídas em 21 órgãos federais. Confira as repartições com maior número de oportunidades:
- MGI — 1.480 vagas;
- Ministério do Trabalho e Emprego para auditor fiscal do trabalho — 900 vagas;
- Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) — 742 vagas;
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — 620 vagas;
- Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) — 502 vagas
- Ministério da Saúde — 220 vagas
Cotas
De acordo com o ministério, serão reservados percentuais para cotas específicas no concurso:
- 5% do total de vagas de cada um dos cargos a candidatos com deficiência;
- 20% a candidatos negros; e
- 30% das vagas para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) para candidatos de origem indígena.
Fonte: CNN Brasil