Atualmente, só um atleta do Brasil tem contrato fixo na NBA
Tiago Splitter, grande nome do basquete brasileiro e que trabalha como assistente técnico do Houston Rockets na NBA, falou a respeito dos desafios que os brasileiros encontram para ingressar na liga atualmente. As declarações foram em entrevista ao jornal “Estadão”, nesta semana.
– Não só no Brasil, mas em todos os países existem alguns ciclos. Por exemplo, a gente teve uma geração com nove de jogadores na NBA. Agora, a gente tem menos, mas vem uma boa safra pela frente, que eles possam demonstrar seu talento e encontrar um espaço na NBA. Mas, realmente, está cada vez mais difícil, até porque muitos países no mundo inteiro já estão com muita qualidade, com muito desenvolvimento de jogadores jovens, mas o Brasil continua bem, com grandes atletas – destacou o profissional.
Nesta temporada, apenas dois “brazucas” passaram pela NBA. Um deles é Gui Santos, que está no Golden State Warriors. Além da franquia, o jovem também atua no Santa Cruz Warriors, da G-League. O outro é Mãozinha Pereira, que jogou sete partidas pelo Memphis Grizzlies, mas saiu ao final dos 20 dias de contrato.
Para se ter uma ideia, entre 2015 e 2017, um total de nove brasileiros passaram pela NBA. Além de Splitter, a liga também contou com Nenê (Washington Wizards); Leandrinho (Golden State Warriors); Anderson Varejão (Cleveland Cavaliers e Golden State Warriors); Lucas Nogueira (Toronto Raptors); Bruno Caboclo (Toronto Raptors); Cristiano Felício (Chicago Bulls); Raulzinho (Utah Jazz); e Marcelinho Huertas (Los Angeles Lakers).
Por fim, a título de comparação, a WNBA, principal liga feminina de basquete do mundo, conta com três jogadoras brasileiras: Damiris Dantas (Indiana Fever), Stephanie Soares (Dallas Wings) e Kamilla Cardoso (Chicago Sky).
Fonte: Lance / Foto: Logan Riely / AFP