Uma investigação do elDiario.es, em conjunto com a Cruelty Free International, em abril de 2021, trouxe à luz o que acontece no laboratório Vivotecnia: de macacos e porcos a cachorrinhos da raça beagle, estes animais são usados em experiências.
A Fundação Parc Científic de Barcelona, pertencente à Universidade de Barcelona, contratou, no dia 10 de novembro, – pelo valor de 255.648,80 euros – os serviços deste laboratório para testar um medicamento antifibrótico em 38 filhotes cachorros beagle durante 28 dias.
Esses cães tomam o medicamento em doses únicas e repetidas e o objetivo deste é calcular a dose específica para acabar com a vida de metade dos cães. Mais tarde, quando os resultados estiverem disponíveis, a outra metade será morta mesmo que os cães estejam bem de saúde, explica o La Vanguardia.
O objetivo é poder realizar uma autópsia e, supostamente, ter dados mais precisos. O sacrifício destes cães está marcado para o próximo dia 24 de janeiro e a Espanha pede clamor pela vida destes animais. Nas redes sociais, os pedidos para que se faça pressão pública, aumentam.
A Universidade de Barcelona explicou ao elDiario.es que está acompanhando o caso para que nenhuma crueldade seja cometida contra animais, embora tenha não especificado como.
Este tipo de estudos estão protegidos pela lei Espanhola, mas sabe-se que os testes em animais são cada vez menos eficazes.
Fonte: Notícias ao Minuto