Estudantes da rede estadual são premiados com projeto sobre as propriedades das plantas medicinais

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Com o objetivo de conhecer as plantas medicinais e levar conhecimento a respeito dos benefícios e malefícios do uso das mesmas, os estudantes da Escola Estadual Raul Sá, localizado em Salvador, desenvolveram o projeto ‘Clube de Ciências: Uso de Plantas Medicinais da comunidade escolar’. A pesquisa conquistou o 1º lugar na categoria ‘Cientista Junior’, na 9ª Feira de Ciências, Empreendedorismo e Inovação da Bahia (FECIBA) realizada de forma on-line, em dezembro de 2021.

A orientadora do projeto, Daniele dos Anjos, falou do impacto da pesquisa no aprendizado dos estudantes. “O clube de Ciências foi implantado durante o período da pandemia. Nos encontros virtuais, os estudantes resolveram montar o projeto, criaram um formulário de pesquisa e enviaram para os colegas da escola responderem.

De posse do resultado, foram realizadas intervenções para levar conhecimento para a comunidade escolar a respeito do uso de plantas medicinais. Com o retorno das aulas presenciais, ocorreram as práticas experimentais a respeito da botânica. Portanto, o clube promoveu autonomia, protagonismo juvenil e alfabetização científica dos estudantes”.

Segundo o estudante Wesley de Souza, 17, 2º ano, o projeto proporcionou muitos aprendizados. “Conheci as plantas medicinais e aprendi sobre os seus benefícios e malefícios, como as que podem ser substituídas e utilizadas como remédio para o bem da nossa saúde. A partir da pesquisa, surgiu o interesse de conhecer novas plantas e pesquisar sobre elas. Ser premiado em primeiro lugar no FECIBA foi algo gratificante e surpreendente para mim”, comentou.

A estudante Sarah da Silva, 13, 9º ano, afirmou que o conhecimento obtido no projeto é muito importante. “Muitas pessoas usam as plantas medicinais sem saber o que podem causar, pois elas têm os seus benefícios e malefícios para a saúde. A minha família usa muito as plantas medicinais para fazer chá e eles não sabiam dos seus malefícios, pois usar demais pode causar toxicidade e, até mesmo, um aborto”, revelou.

Fonte: Ascom/ Secretaria da Educação do Estado / Foto: Divulgação

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