Ex-técnico do Vitória sofreu tentativa de linchamento por conta das acusações
A ex-companheira do treinador Ricardo Silva pode ser acusada de injúria depois de alegar que o ex-técnico do Vitória estuprou sua filha de 19 anos. A informação foi confirmada pela Polícia Civil na última quarta-feira (11).
Segundo a polícia, um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi registrado na Central de Flagrantes contra a mulher de 37 anos. Ela afirmou que Ricardo teria tido relações com sua filha quando ela ainda era menor de idade.
Na saída da 9ª Delegacia de Polícia Civil, no bairro da Boca do Rio, o ex-treinador negou as acusações e disse que todas as relações foram consensuais. “Vou falar sempre a verdade, porque estão me acusando injustamente. Isso tudo é uma grande mentira, a gente faz as coisas com consentimento e ficam falando da gente. Essa situação é um absurdo, uma grande mentira, pode ter certeza disso. Vamos esclarecer esse caso”, declarou.
A Polícia Militar foi chamada para verificar a denúncia no Jardim de Alah, mas a filha da mulher não estava no local no momento. Ricardo Silva também teria sido vítima de uma tentativa de linchamento. Ele foi levado pela 39ª Companhia Independente (CIPM) para a delegacia na Boca do Rio, onde prestou depoimento e, segundo seu advogado, também iria registrar uma queixa pelas agressões que sofreu.
A Polícia Civil está investigando o caso e, após as oitivas, ele será encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), que decidirá se a ex-companheira do treinador responderá pelo crime de injúria.
Veja a nota da Polícia Civil:
“Um termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi lavrado na Central de Flagrantes, nesta quarta-feira (11), contra uma mulher de 37 anos, suspeita do crime de injúria. De acordo com o registro de ocorrência, policiais militares foram acionados para atender uma situação de estupro no bairro Costa Azul. Ao chegar no local, a mulher acusou seu ex companheiro de estuprar a sua filha. Oitivas estão em andamento para elucidação do ocorrido. O caso será encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim)”.
Voz da Bahia / Foto: Divulgação
