Exposição fala sobre vida, fé e morte a partir de histórias da pandemia em Curitiba (PR)

cultura

Mostra fica aberta ao público até 30 de novembro, no Estádio do Athletico, em Curitiba

Com o avanço da vacinação, as contaminações por covid-19 começaram a diminuir desde o final de 2021. Apesar de o ápice da pandemia ser um momento que vai ficando para trás, marcou a vida de milhares de pessoas no mundo.

Para gerar reflexão sobre a capacidade criativa do ser humano em produzir esperança diante das adversidades, a Montenegro Produções está lançando “VIDA – Histórias da Pandemia”, exposição de artes visuais multimídia sobre a reinvenção da existência humana diante da pandemia de Covid-19. Com entrada gratuita, a mostra fica aberta ao público até 30 de novembro, no Estádio do Athletico, em Curitiba. 

A exposição apresenta um conjunto de três instalações artísticas que propõem uma reflexão sobre os temas morte, vida e fé. Apresenta trabalhos de artistas curitibanos em um formato original, que irá proporcionar uma experiência imersiva aos visitantes.

“As paredes que compõem o espaço expositivo, onde essas histórias serão contadas, são paredes de ar, pneumáticas, que funcionam como se fossem grandes pulmões e isso é totalmente inédito”, destaca Felipe Guerra, diretor artístico da mostra.

Nessas paredes infláveis serão projetados mini documentários com roteiro e direção do artista Eduardo Ramos, que captou em vídeo as histórias vividas durante a pandemia por 25 pessoas dos mais variados perfis sociais. Completa a exposição um conjunto de três instalações do artista visual, designer e figurinista Gustavo Krelling, totalmente confeccionadas com materiais inusitados e descartáveis, tratando de questões como: vida e morte, aceitação e negação, lixo e ressignificação. A primeira delas é uma releitura da obra de arte “A Lição de Anatomia do Dr. Tulp”, do pintor holandês Rembrandt, representando a união entre arte e ciência médica.

A rotina em sala de aula, em ambientes de trabalho, os impactos nas relações humanas, as modificações estéticas na arquitetura urbana, as descobertas da ciência, a solidão na velhice. Recortes comuns com objetivo de conectar as cenas à vida das pessoas. Perspectivas e percepções que além da relevância histórica, também assumem a função artística de inspirar o olhar dos visitantes da exposição para o futuro.

Até o dia 11 de novembro, a exposição receberá o gupo LAMUSA – Laboratório de Música Antiga da UFPR, para apresentações gratuitas do recital “As Representações do Humano na Música Barroca”.

Fonte: BdF Paraná

Edição: Frédi Vasconcelos e Lia Bianchini

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