Presidente da Academia de Ciência da Bahia ressaltou também a importância da cultura e da ciência como alicerces essenciais para o avanço da Independência
O presidente da Academia de Ciência da Bahia, Manoel Barral Netto, atribuiu, nesta segunda-feira (26), a falta de reconhecimento nacional ao 2 de Julho, data da Independência da Bahia, a invisibilização do Nordeste.
“Teve uma grande batalha com uma mortalidade enorme, que durou aproximadamente dez meses na Bahia. Por isso, a gente entende que preservar o 2 de Julho está dentro do contexto de preservar a cultura baiana e, consequentemente, o que é a Independência”, afirmou, em entrevista ao âncora Mário Kertész, na Rádio Metropole.
Ainda na entrevista, Netto salientou a necessidade da independência de outros diversos âmbitos, como a ciência. Ressaltou também a importância da cultura e da ciência como alicerces essenciais para o avanço da independência.
“Liberdade, hoje, é economia funcionando e a cultura interagindo com a população. É isso que mantém a nossa independência cultural. Os 200 anos de uma vitória foi militar, agora a gente tem que pensar nas outras vitórias, como a da nossa cultura, por exemplo”, analisou o pesquisador.
Fonte: Metro1